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Dom 17 maio 2020 - 20:33
@05 - Sσl βαδgυγ Vs Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡ 9-Cemit-rio-da-Saudade

Cenário: Cemitério da Saudade (Orchid Bay).
Clima: Quente.
Estilo: Tradicional - Prólogos, 4 turnos de Duel, Desfecho e Epílogos.
Prazo: 10 dias.
Regra: Normal.
Horário: Noite.
Observador: Em aberto.
Aviso:
 Essa batalha tem conteúdo gore. Não nos responsabilizamos pelo que irá ler.

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@05 - Sσl βαδgυγ Vs Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡ Empty Prólogo.

Ter 26 maio 2020 - 18:10

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EM BUSCA DA MULHER DOS OLHOS DOURADOS.


Fazia vários dias desde o incidente com a morena misteriosa. Sol ainda se encontrava incomodado com aquela situação. O Gear estava em um hotel barato em Orchid Bay e dedicou seu tempo observando de longe a figura que havia enfrentado naquela cachoeira do mundo estranho. Não pareciam ser a mesma pessoa. Ela estava alegre, estava feliz até demais. Parecia que nada havia ocorrido e o Gear queria saber por que. Talvez sua obsessão repentina seja fruto da única similaridade que ele tinha visto nela com o seu mundo. Um mistério a ser desvendado, mas agora ele se encontrava em uma réplica do antigo mundo onde vivia, antes das Crusadas tomarem lugar contra a revolta dos Gears. Era o ano de 2016 em sua própria realidade quando a Magia foi colocada em cada aspecto da sociedade e ele foi fatalmente convertido contra a própria vontade em um protótipo de que seriam as maiores armas de guerra já feitas pela humanidade.


Mas isso era uma realidade diferente, hoje, para ele, quase cem ou duzentos anos a mais, isso ficou para trás, mas ver o mundo antigo e pacato trazia nostalgia a Sol, que não via prédios daqueles a anos, nem mesmo carros. Era engraçado ver como em cada realidade paralela o mundo se desenvolvia de forma diferente. Os humanos dessa realidade nem tinham conhecimento da Magia ainda. Se existiam, eram pouquíssimos e ilimitados, pois em seu tempo, encantos eram mais de convocas efeitos e chamar criaturas.


O Badguy começou a seguir os rastros da morena um dia depois do ocorrido. Por mais que as coisas tivessem sido cobertas em parte por conta da chuva, Sol não precisou de muito para encontrar um dos caminhos tomado pelo misterioso homem que levou a mulher de olhos dourados embora. O Badguy utilizou sua natureza como Gear para rastrear as energias deixadas pelo local. Ele coletou a informação deixada para trás através do rastro com a sua magia. No Mundo onde Sol veio, magia era fortemente induzida na tecnologia, o que permitiu um avanço muito grande a eles e as civilizações da época.


Para Badguy foi fácil rastrear. Bastou ele usar-se de sua própria pronuncia para fazer aparecer a frente de suas mãos um teclado virtual. Uma mescla de dados e magia, uma fluído de energia que melhorava o uso de tecnologia, algo que uma antiga figura chamada Jack-O fazia muito bem, e vivia reclamando da dependência do ser humano de sempre colocar a tecnologia em misturada a outros elementos dessa vida, mas Sol não reclamava, como um antigo cientista, ele mais se usava disso para traquear o que fosse necessário e depois descartava. Ele preferia fazer as coisas com as próprias mãos, mas tinha que admitir que isso facilitava e muito a sua vida.


Os traços primeiro o levaram a Mistic Falls, onde ficou um dia apenas olhando o homem de pele morena e a jovem de aparência pálida em uma pousada, depois disso, Badguy os seguiu dali para outro lugar através de uma estrada. Foi ali que Sol entendeu que ele passou de um mundo para o outro, pois quando caiu em Mistic Falls, ele sentiu algo o puxando daquele ponto de batalha, onde ele e I-No haviam se enfrentado mais uma vez. Era bem possível que o choque dos dois tenham feito alguma abertura, assim como as habilidades temporais da aspirante a Elvira vermelha também tenham atraído algo para formar um caminho. Isso não era ruim, mas é de certo que ele tinha muita coisa para ver em seu próprio lugar, mais para frente, ele descobriria um ponto para retornar e quem sabe voltar.


Os dias se passaram e Sol descobriu um pouco da família. Juntar informações pela internet através de Cybercafés (usando de um celular que roubou de um rapaz muito entrosado com a sua namorada), jornais antigos espalhados pelo chão, e noticiários. Badguy era paciente. Quando queria algo, ele calmamente colhia o necessário e se preparava para o pior. Ele iria confrontar a mulher. A semelhança dela com Dizzy era aterradora, mas o pior era sentir o mesmo nível de energia se não maior que sua antiga nêmesis, a Justice. Algo incomodou Sol com aquilo. Ele sentiu que iria reviver mais uma vez o seu passado. Que o passado dele seria o futuro dessa realidade. Na época ele não pode fazer nada, mas e se pudesse fazer? Além desse raro sentimento de querer evitar isso, o Badguy acreditava que ela podia ter sido um ligamento único para arrastá-lo para lá, pois foi a primeira força que encontrou em seu caminho, e de longe ele pode notar a constante energia que emanava dela.


Ele também queria verificar isso. Se ela fez algo que pudesse ter levado ele para lá. Era tanta teoria e possibilidades, que esse homem que já viu Viajantes do Tempo, Manipuladores de Ki e usuários de Magias Antigas, não podia simplesmente ignorar nenhuma delas. Tudo era possível. E como cientista, Sol não deixaria o incerto o cegar para o que poderia ser certo. Ele não era crente, mas também não era cético.


— Hoje eu vou ver isso de perto. — Ele disse para si mesmo enquanto se levantava da cama. O homem tomou uma maçã em cima da mesinha ao lado da Tv. Estava em um quarto simples, bem pobre, com paredes verdes escuras e cortinas vermelhas. Parecia um tema de natal malfeito, mas servia. Ele pagou uma moeda de ouro para isso. No seu mundo, o dinheiro era assim, se não as notas eram cobradas de outra forma, mas era bom saber que ele podia conseguia algo com isso, depois ele trocaria mais de seu antigo pagamento. Se a conversão fosse similar a de sua realidade, teria mais do que o suficiente para andar por ali por um tempo sem se preocupar. — Eu quero vê-la cara a cara. — E saiu do hotel e fez algo que não fazia a tempos: tomou um ônibus.


O trajeto foi engraçado. As pessoas não ficavam muito próxima de Badguy. A sua arma que parecia um isqueiro gigante, mas com uma lâmina do tamanho necessário para abrir alguém no meio sem muito esforço, era um dos fatores. Outro fator era a roupa de Sol, que apesar de estar com um sobretudo vermelho por cima, não deixava de chamar atenção pelas cruzes e correntes com uma enorme placa ao seu centro escrito “Free”.


Ele tinha um endereço que o levava para fora da cidade, em uma mansão. Uma propriedade afastada. Não era incompreensível a escolha. Na verdade, era até plausível. Uma criatura dessa não podia ficar o dia todo oculta, uma hora a natureza tinha que sair, quase como ele era obrigado a fazer com a sua forma Gear. Se impedisse ela de se manifestar, ela saia na marra e o resultado era sempre horrível para ele. A viagem foi longe, pelo menos até chegar num bairro próximo. Dali em diante, Sol andou em pé, carregando a sua Junkyard Dog MK III nas costas. Ele não podia sair correndo como normalmente fazia na frente daqueles civis. O Badguy não cansava tão fácil, e sua estrutura concedida por ser quase um Gear completo o permitia correr em velocidades grandes, quase como uma máquina feita para matar. Sol esperou as pessoas perderam sinal de si e então, saiu em disparada, deixando apenas aquela sensação de que algo esteve ali.



NA RESIDÊNCIA DOS YAGAMI.


— É sério isso? Eu achava que era brincadeira.


Uma voz chamava atenção do Badguy que se aproximava da residência. Era feminina, e não muito desconhecida. O Gear se encostou a frente dos grandes portões da residência afastada. Apoiando o corpo de lado na parede, ele podia notar a falta de atenção de quem estava mais próximo. Sol franziu levemente o cenho e deu uma olhada de canto. Era ela! Seus olhos se arregalaram minimamente até notar que quem estava ali, parada em frente a um carro de tonalidade vinho e grande, era justamente a pessoa que ele estava procurando. Havia algo de estranho. Ela não parecia alguém desestabilizada, mas sim bem saudável, diferente do dia que ele a viu. O Gear praticamente esticou mais a orelha para ouvir o que ela conversava.


— Bom, isso aqui será um problema não? Vamos ter que arrumar esse carro, se não como eu vou fazer com as crianças?


Crianças? Ela tinha filhos?


— Eu vou ter que dizer ao Iorin sobre isso, talvez ele possa levar no mecânico pra mim. As coisas tem menos vontade de explodir na mão dele. Enfim, me ajude na compra James!


James? Quem era James?! Ele tirou o olhar dela que estava por trás da frente do carro levantada e cruzou os braços aguardando a cessão de passos se encerrar. Sol deu mais uma olhada, e viu um homem do lado dela, parecia ser mais velho que ela e ajudava prontamente a pegar um monte de sacolas com emblema de loja. Deveria ser um supermercado. Coroline se viu rápido, mas Sol voltou a ficar oculto. Era interessante ver um brutamontes daquele, um homem de puro músculo, praticamente um gorila encarnado, conseguir ficar oculto, mas não era novidade, uma das coisas que Sol podia fazer ser muito rodeio era se esconder dos outros, andar no maior silencio, e principalmente parecer que não existe. Isso era uma parcela da sua headband falando por si só, a supressão dele ser um Gear, também o tirava um pouco do mapa para ser localizado.


— Leve isso para casa. Eu já levo o resto!


Ela ficaria sozinha, é o momento perfeito para abordar ela.


Sol deu um passo em direção a Dean e então ficou por trás dela. Demorou um pouquinho para ela notar sua sombra, então numa voz animada, ela disse:


— Iorin! Eu trouxe umas coisas pro jantar de hoje! Eu vou fazer carne e frango assado com batata, tem temperos novos! Vai gostar bastante!


Ela se virou com as sacolas, tinha um sorriso diferente no rosto, este se desmanchou um pouco quando notou que quem estava a sua frente era o Gear e não o tal Iorin. De imediato ela abriu a boca soltando um berro que estremeceu as orelhas do Badguy.


— SOCORROOOOOOOOOOOOOO!


— Mulher! Fique quieta, eu só vim conversar com você!


— SOCORROOOOOOOOOOOOO! ME AJUDEM!


— Eu já disse que só quero conversar!


— ELE TÁ ARMADOOOOOO!


— Meu Deus mulher. — Ele então fechou a boca dela, levando a sua enorme mão esquerda, calçada com uma de suas luvas negras sem dedo em direção a boca dela, abafando os gritos dela.


— MOMORROOOOO!


Sol franziu o cenho e uma feição desanimada tomou sua face.


— Eu só quero falar com você! Não vou fazer mal, por enquanto.


Ele colocou a Junkyard no chão e isso fez os olhos dela se arregalarem ainda mais.


— É o seguinte. Nós dois precisamos conversar, é sobre a nossa última luta. Preciso que responda algumas perguntas.


— Rapdumuelo?! — Existia um enorme ponto de interrogação acima da cabeça dela.


— Quê? Deixa pra lá. Eu vou estar te aguardando no cemitério da cidade, aquele chamado Saudade. Não me deixe esperando, ou eu vou atrás de você. — Sol então inspirou fundo. — Eu vou soltar devagar e não grite, está bem?


Dean concordou ainda com seus enormes olhos arregalados. Ele soltou, mas falar para ela não gritar foi o mesmo que dizer que sim. De repente ele foi assolado por um berro que o fez pegar a Junkyard e andar para trás quase tropeçando.


— IORIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIN! QUEREM ME MATAR! ELE TÁ ARMADOOOOOOOOOOOO!


Ele nunca imaginou que alguém pudesse ter um saco tão fundo para preencher com tanto ar o pulmão e soltar um grito daqueles. O Badguy sentiu outras figuras se aproximando, e então deu no pé. Ele não iria ficar para ver o que iria aparecer ali, era um terreno desconhecido, mas mesmo assim ele ficou impressionado de poder ouvir os gritos dela, mesmo ele estando tão longe.


— SOCORROOOOOOOO!



DE NOITE, NO CEMITÉRIO DA SAUDADE.


Ele estava esperando-a sentado sobre uma das lápides. O nome do morto ele não leu, mas seja quem fosse não era muito querido. Estava sujo, bagunçado e coberto de mato, mas estranhamente era o único de aparência confortável. Sol ficava com a sua espada entre as pernas, enquanto os braços estavam apoiados sobre elas, olhando o chão. Que situação mais estranha, mas ele tinha a sensação que a mulher iria falar com ele, de um jeito ou outro, eles teriam que conversar, nem que fosse um pouco. Se não ele invadiria a casa dela mesmo para encontrar as suas respostas.


— Onde será que essa mulher se enfiou?


Sol aguardou mais um pouco. Ele trajava as suas habituais vestes de combate. Sapatos vermelhos, calça branca, fivelas enegrecidas, um par em cada coxa, um cinturão bem fora do padrão, onde há o seu velho e bom emblema Free encrustrado a sua frente. Regata preta com um cruza branca no centro, e uma “jaqueta curta”, com o mesmo modelo de suas cintas e cinturão: fivela preta e grossa, com detalhes dourados, aparentando base de botões, assim como uma ligadura de seu cinto com o pano vermelho que fica exposto a frente do corpo e nas costas de Sol. O Design era diferente, mas muito característico a seu mundo. O Gear apresentava fivelas similares em cada antebraço, dispensando os detalhes que haviam no resto de sua vestimenta, incluindo o “x” em cada uma delas, era diferente até das luvas negras que sol usava, que ocupava boa parte de seu braço, e possuía um tecido vermelho por cima, com o seu símbolo gear encrustado nele.


Badguy tomou em suas mãos a Junkyard quando ouviu e sentiu alguém se aproximando. Sol se ergueu já imaginando esperar uma mulher, mas não foi isso o que ele acabou encontrando.



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Sex 5 Jun 2020 - 19:29

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PRÓLOGO: O próximo Despertar


Os ventos sopravam para o norte naquela hora. O sol não estava forte e havia muitas nuvens nos céus. Os pássaros cantam com euforia enquanto pousam sob os ninhos feitos nos galhos mais altos das arvores. Sons de golpes abafados podiam ser ouvidos, mas não assustavam as pequenas criaturas e nem o seu canto.

Aquela era uma cena de treinamento. Um homem de 1,82, trajando uma camisa regata preta e calças vermelhas, mas descalço, movia-se de um lado para o outro como se estivesse se aquecendo. As roupas eram leves, adequadas para a movimentação que ele estava exercendo. Ele ia para um lado e para o outro, em passadas estratégicas, mostrando um certo cuidado e precisão na movimentação. Os braços moviam junto, assim como o balanço de seus quadris, como se ele tentasse realizar uma performance coreografada. Um golpe de mão com punho fechado era desferido para o alto, enquanto ele arrastava o pé sobre o gramado com uma força considerável, fazendo pequenos fiapos de grama serem raspadas com o peso de sua perna e força do movimento.

── HOAH!

Aquela era a postura do Da Sam Sing, ou a Explosão das Três Estrelas. Combinada com a postura do Cavalo, Sei Ping Ma. O que ele fazia ali era treinar os ensinamentos básico do footwork da sua arte marcial, o Hung Gar Kuen, com o Mawari Ashi e Ashi Sabaki. Detentor de um corpo perfeitamente trabalhado para os combates, resistente, leve e ágil, o lutador ruivo demonstrava uma concentração que ia além dos limites. Mas muito além mesmo. Ele estava tão centrado no que fazia que ele podia dizer até mesmo o que uma das meninas cor de rosa que viviam na grande mansão estava tramando em fazer com outra menina de cabelos ruivos e com jaleco de cientista. Ele podia até contar quantos pássaros haviam naquele grandioso jardim, repleto de tulipas, rosas e margaridas, constantemente cuidadas por uma jardineira local que também vivia ali. Sendo mais insano nesse pequeno detalhe, ele poderia sentir até a presença de baratas correndo pela casa fugindo dos gatos que tentavam caçá-las.

── HEYAAAAA!

Um murro era dado com tanta força que os ventos até mudavam a direção de onde soprava, como se o punho fosse carregado cheio de energia que cortasse o ar. O suor escorria de sua face. E naquele momento que havia desferido o murro do Hei Hu Han, datado como o Punho do Tigre Negro, ele finalmente parou e fechou os olhos. Sua mente nublou todo o ambiente a sua volta e construiu uma cachoeira e um grande rio à sua volta. Naquele momento Iori estava observando a si mesmo, parado embaixo das quedas d’água enquanto se concentrava no treinamento mental e psicológico que fazia. Ali havia uma jovem garota de cabelos grisalhos, afastada das águas, mas sentada sobre uma bola de cristal púrpura, que flutuava e a mantinha suspensa do piso.

A conversa que desenrolou dos dois ali era preocupante. E ele estava revisando as coisas que aprendeu horas atrás como um meio de entender a situação qual ele se encontrava e para que ele tentava ultrapassar os limites de sua própria humanidade. Ele olhou para si mesmo se levantando debaixo da cachoeira, ficando em pé sobre rochas molhadas e escorregadias, mas sem perder equilíbrio algum. E saltava para dentro do lago, que era raso, caminhando até o centro dele enquanto carregava consigo duas esferas de ferro com marcas estranhas e que pareciam pesadas. Eram esferas de concentração de chi, chamadas de Baoding. E ali, Iori se preparava. Mas não antes de olhar para a garota e perguntar.

── Você disse que eu preciso transcender minha humanidade... o que isso significa exatamente?

A garota sentada na esfera olhou para o mais velho. Ela usava um capuz que cobria seus olhos e seu nariz, podendo apenas sua boca ser visível pelo outro. E num tom calmo, ela respondeu a dúvida daquele homem.

── Você precisa se tornar um monstro. Tão poderoso quanto aquele que destruiu o meu mundo.

Aquela fala deu calafrios no ruivo. E lembrar-se dela, acabou fazendo o outro ali que observava a sua própria lembrança sentir a mesma sensação de novo. “Se tornar o mesmo monstro que destruiu o mundo dela.” O que isso queria dizer exatamente? Toda essa lembrança era uma manifestação de uma técnica de treinamento de imagem. Onde Iori conseguia projetar todo um ambiente com máxima concentração e meditação, numa maneira de se sentir no lugar. Esses tipos de treinamentos eram comuns sempre antes dos grandes torneios chamados King of Fighters, qual ele participou várias vezes.  Ele sempre mentalizava a arena um dia antes do combate, conhecia todos os seus arredores, elaborava suas estratégias e seu conhecimento sobre os inimigos e estudava alternativas para que tivesse uma vantagem sobre cada inimigo. Ele mapeava a arena mentalmente. Ele poderia até mesmo saber em que quadrante do local estava aquela pedrinha minúscula, assim como tal, saber onde pisar se for pressionado por um ataque inimigo, sem que sua defesa fosse totalmente prejudicada. Era por essas e mais que o ruivo era considerado um gênio nos combates. Ele conseguia ser imprevisível, mesmo com muitos inimigos dizendo já conhecer todos os truques dele! Podia ser o mais letal de todos os lutadores e o mais surpreendente também, capaz de realizar feitos que nenhum outro ser humano sequer tentaria fazer. Bastava se lembrar de quando ele, mesmo todo debilitado, esteve ali em pé, estrangulando um deus com suas próprias mãos.

A lembrança continuava.

O que estava no lago segurava as esferas de metal, inserindo os dedos em cada buraco para que pudesse mantê-las seguradas uma em cada mão. E a esfera começava a brilhar em azul, emanando toda a energia dele concentrada entre elas. Essas esferas eram utilizadas para treinamento de aperfeiçoamento de chi e naquele momento, Iori queria averiguar o quão poderoso estava sua energia quando concentrada naquelas esferas. E o resultado... foi algo que fez até mesmo a garota arquear sua sobrancelha. As águas tremiam com a concentração de todo aquele poder, várias pequenas ondas eram manifestadas e do corpo de Iori, quando ele atingiu sua potência máxima, ele sentiu algo que jamais tinha visto.

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A jovem levantou-se e deu dois passos a frente, ficando à beira do lago. Ela olhava com um certo espanto ao ver aquilo pela primeira vez. Era lindo. Era monstruoso. Ela podia ver uma aura alaranjada emergindo das costas do ruivo e se manifestar como se fossem asas de energia em torno dele. O poder que vinha dessa aura era assombroso, poderia fazer até o mais temível ser infernal tremer em suas bases por sentir a pressão violenta que ela transmitia. E seu brilho era tão chamativo quanto o calor surreal que ela emanava. Era uma fonte de poder pura, como se o outro ali no centro tivesse finalmente quebrado as barreiras de sua humanidade. E finalmente encontrando o caminho para chegar ao mesmo nível que o monstro que ela tanto falava.

── Isso... é tão belo... é como estar diante de uma luz de esperança...

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O ruivo sentia estranho. Aquele poder bruto e concentrado emanando de si era o resultado de todo o seu treinamento e esforço? Com isso, ele se sentia capaz de partir as montanhas ao meio, escurecer os céus e até dividir os mares, ele se sentia capaz de fazer milagres! Mas... essa energia cósmica pura não durou muito tempo e logo, dissipou-se por completo, o que terminou pelo mesmo soltando as esferas de energia e caindo no lago de joelhos.

── Puta... que pariu!

Ele olhou para as próprias mãos. Elas tremiam, como se tivesse alcançado o incompreensível.

── É isso? É isso que eu tenho que dominar?

── Não. Você está perto.

── Perto? Como assim perto? Quer dizer que é mais forte do que isso?

── Exatamente! Você não vai ter chance alguma no estado que está agora. Mas... se você conseguir superar isso e dominar... vai estar pronto para ter uma luta de igual para igual.

O ruivo levantou-se.

── Acho que já está na hora de você me dizer de uma vez por todas... o que é essa coisa que destruiu o seu mundo? E por que eu tenho que passar por tudo isso sozinho?

A garota ficou em silêncio. Ela sentiu seu coração disparar com as perguntas dele. E agora, não teria outra escolha senão contar o que esteve escondendo esse tempo todo. O motivo pelo qual ela atravessou a membrana que separam as dimensões, usando do poder imensurável da sua bola de cristal flutuante. O momento que ela relembraria de todos os piores momentos que vivenciou naquele inferno, das perdas, do rosto daquele maldito que a colocou naquela situação.

── É justo. Mas é melhor parar um pouco seu treinamento, pai. O que tenho para lhe contar... é algo terrível...

A lembrança terminava.

Ele abriu os olhos e respirou fundo. Os ventos sutilmente balançavam seus cabelos ruivos, revelando o olho que comummente ficara ocultado pela franja vermelha. Ele encarou os céus por mais alguns segundos. Até que ele finalmente quebrou o som da desobediência com sua voz grave e imponente.

── Era como... se eu existisse e ao mesmo tempo não existisse... era como se eu fosse um fantasma...

Seria essa a hora para entrar em reflexão sobre tudo o que aprendeu sobre o futuro sombrio que os aguarda. A garota de cabelos grisalhos – e que o chamou de pai também -, não estava presente, mas retirou-se para saber como preparar a sua contraparte daquele mundo. Foi aí que Iori resolveu voltar para a mansão, para poder concentrar-se no treinamento solo e tentar dominar aquele poder assombroso que libertara mais cedo. Mas a verdade é que ele ainda se sentia desgastado com toda aquela onda surreal de energia. Foi ele prepara-se para mais um golpe contra o ar, voltando a toda sua concentração de antes... que seu treinamento foi interrompido pelo berro mais ensurdecedor e destruidor de tímpanos que existe! Até mesmo o de uma barata não seriam páreos para suportar aquela voz aguda, que mais se parecia com a de um quadro negro sendo arranhado. Um imenso socorro veio do lado da frente de casa, perto dos portões. E foi o bastante para fazer com que o ruivo corresse em direção de onde veio os berros.

── Mas que desgraça é essa? DEAN?

E ele foi. Enquanto ele dava a volta por todo o jardim que tinha no lado de trás da casa, o ruivo correu a toda velocidade, tendo de saltar alguns obstáculos pelo caminho, como um cachorro Great Dane que estava no meio do caminho e mais outro pequeno. Passou por uma afinidade de coisas que estavam no caminho, vendo pelas janelas da longa mansão que alguns dos filhos também desciam a toda velocidade para ajudar com o que estava acontecendo ali na frente.

── Porque diabos essa casa parece ainda maior quando alguém está em perigo? Porra!

Um dos portões de madeira foi subitamente atropelado pelo ruivo forte. Os gritos de Dean não paravam. “Ele está armado”, “Querem me matar!”, a mulher não parava de se matar aos berros. E quando ele finalmente chegou do outro lado, lá estava a mulher caída de joelhos e com uma cara chorosa. Ela ainda berrava, o que fez Iori ficar com uma interrogação sobre sua cabeça. Os outros moradores da casa, Rose, 21, Carol, Filia, Setsuna, Alice, Lilith e Yue estavam todos atrás de Iori. Até mesmo uma stalker verdinha botou sua cabeça para fora de um dos arbustos para olhar a cena escandalosa de Dean Yagami.

── O que houve? Porque você tá gritando sem parar? Ahhh! CHEGA MULHER! CALA ESSA BOCA!

E ele tapou a boca dela, sendo apenas assim, o jeito que parou Dean de ficar berrando como se não houvesse amanhã.

── Eu to aqui! Calma! O que diabos aconteceu? Quem veio pra te matar! DESEMBUCHA!

Ele ficou chacoalhando a mulher até ela finalmente responder as suas perguntas, começando a contar tudo o que aconteceu.

── Iorin! Iorin! – Aquele era o jeito carinhoso da Dean de se referir ao seu esposo. Ele não se incomodava com isso, embora fique puto quando outra pessoa se atreva a chama-lo desse jeito. A cara chorosa dela provava que ela de fato estava apavorada e não era sempre que ele via esse tipo de coisa.

Ela continuou a contar o que aconteceu.

── Aquele homem apareceu! O que me bateu!

“O homem que bateu nela?”, pensou Iori. Ele teve um pequeno flashback de quando Dean despertou o seu lado descontrolado há muito tempo adormecido e acabou sumindo de casa, o que acabou precisando do ruivo ter de se aliar a um dos primes dela para poder encontrá-la. Dean quando saia do controle, apenas uma porrada bem dada no centro da nuca dela para poder botá-la de volta para dormir, ou quem sabe, colocar os parafusos soltos dela de volta no lugar. E em meio a essa recordação, ele se lembra de quando ela voltou toda chorosa e pulando no colo dele, dizendo do medo que ficou de um bombadão cabeludo com um isqueiro-espada.

── Ele disse que quer falar comigo, ele até cobriu a minha boca! Eu não quero ir. Ele vai fazer de novo!

Iori olhou em volta para tentar localizar a presença de qualquer um que estivesse por perto da residência, mas não havia nada. Pelo menos, nada que representasse um perigo considerável a eles ali. Ele voltava a atenção para a mulher, baixando um pouco o seu tom de voz agora, numa tentativa terna de querer acalmá-la.

── Você não se lembra de nada daquele dia? Sabe o nome do infeliz?

De imediato, ela respondeu.

── Eu não lembro! Eu estava toda molhada, só de camisola! E ele tava me batendo com aquela coisa grande, um isqueiro gigante! Uma espada, sei lá. Eu tentei me defender, mas ele me nocauteou!

── Huh... Que lugar esse cara quer te encontrar? Me passe todos os detalhes e eu irei atrás dele.

Ele olhou para as crianças atrás de si e deu uma ordem.

── Se preparem para cuidar da mãe de vocês! Não quero essa mulher saindo daqui até que eu tenha resolvido tudo!

Essa ordem fez a molecada anteriormente citada ali ficarem com caras de cansaço, pois todos eles sabiam que Dean era uma criatura teimosa e difícil de controlar, principalmente quando teimava que tinha de sair para fazer as coisas. E quando Iori pedia por esse favor, todos sabiam que se não tentassem, o castigo mais tarde poderia ser outro daqueles treinamentos severos e pesados que, pelo menos um terço dali, não tinha vontade nenhuma de fazer.

── Ele quer me encontrar a noite, no cemitério da cidade.

Ela o encarou de volta

── Hey!

E Iori não dera uma oportunidade dela de responder, cortando-a em seguida.

── Hey nada! Conheço você e sei que vai meter o seu nariz aonde não fora chamada! Então vai ficar aqui, sob minhas ordens!

── Mas... mas... e se ele não estiver lá sozinho?

── Aí vai ser mais divertido ainda!

Dean não gostou do que ouviu. Ela nunca gostava quando Iori se metia em brigas com mais de uma pessoa. Mesmo sabendo do histórico dele de sempre sair vivo de várias situações de risco.

── Não! Sozinho você não vai!

E como ele não tinha interesse de ficar nesse bate e rebate com a esposa, ele acabou cortando de vez a mulher com uma resposta definitiva, ao mesmo tempo que a ajudava a ficar em pé.

── Que seja! Sozinho ou não, você fica aqui! E se ele quer se encontrar no cemitério, melhor ainda, já levo uma pá para enterrar o corpo dele lá. Agora vai pra dentro!

── Oown... ── A mulher esfregou o rosto e passou as mãos pelas bochechas, depois os olhos marejados e se abraçou, indo para dentro da mansão, deixando as sacolas que faltavam dentro do carro e não recolhendo as que ela havia derrubado no susto.

Iori também saiu sem falar mais nada. Ainda tinha algumas horas de vantagem para se preparar para o combate e nesse tempo, ele acabou requisitando a ajuda da misteriosa garota de cabelos brancos que o chamou de pai, horas atrás, quando esteve treinando no lago. Ele se banhou e se vestiu apropriadamente para a luta, sendo sua clássica roupa de combate que se trata nada mais e nada menos de roupas de um roqueiro underground japonês, baseada no visual Kei.

ioriroupas.jpgO seu blazer preto feito sob medida com o desenho das Lua Crescente nas costas, uma longa camisa branca vestida por baixo desse mesmo blazer, ambos abotoados de modo que deixassem visível a parte superior do seu peitoral trincado.

Ele vestiu calças vermelhas, que possuía um cinto elástico que ligava suas pernas uma à outra, os sapatos pretos de solado marrom. Prendeu a gargantilha no pescoço e colocou seu relógio de pulso, cromado, da marca Paul Smith. Já era quase hora de sair e procurar o infeliz que teve a ousadia de atravessar os portões do seu lar.

A mansão de Orchid Bay era um lucho e tanto. Iori não era o tipo de pessoa que curtia muita extravagância, principalmente pelo jeito que ele costumava viver quando era solteiro. O fato dele ter se casado com uma mulher rica não mudou seu modo de vestir, agir, pensar, ou seja, ele continuava sendo o mesmo e velho Iori nesse mundo novo e desconhecido. Ele ainda preferia fazer as coisas sozinhos, não gostava de ter aquele monte de gente trabalhando para ele como se fosse um rei ou coisa do tipo. Mas ele permitia que sua mulher manter a vida que ela sempre fora acostumada, desde que não houvesse conflitos por causa do modo de pensar de nenhum dos dois.

Ele aproveitou para ver como os filhos estavam se saindo ao distrair a mãe e pelo visto, haviam a pegado com sua maior fraqueza, oferecendo batatas fritas para ela comer. Dean parecia totalmente aérea enquanto devorava todas aquelas batatas. E foi a oportunidade perfeita para Iori sumir dali antes que alguém o notasse. E no meio do caminho para os portões, ali estava a garota sombria e misteriosa.

── O que tem a me dizer sobre esse cara?

Iori foi direto ao ponto, ao mesmo tempo que ele pegava uma pá que havia pedido para o James lhe trazer e que estava apoiada sobre um dos muros.

── Você vai mesmo levar uma pá para esse confronto?

Iori apoiou o instrumento sobre um dos ombros, enquanto olhava para a garota com um sorriso maldoso.

── Mas é claro! É um cemitério, oportunidade perfeita para já desovar o cadáver de quem quer que seja esse cara!

A garota, que ainda usava o capuz que lhe cobria o rosto parecia neutra com aquele humor sombrio do homem. Mas ela relevou.

── Não vá pensando que será fácil. O homem que te aguarda lá é alguém que já enfrentou tempestades raivosas em sua vida. Eu diria que ele tem a mesma bagagem que o senhor.

── Huh, isso nunca quer dizer nada. O cara pode ser o “bambambam” e ainda sim cair com dois ou três golpes. Logo, só vai ser mais um caso onde eu espanco um otário qualquer metido a besta e o deixo para morrer em sua própria insignificância!

Ele já ia passando pelos portões. E a garota o seguiu, com passos mais lentos.

── Ele é diferente de muitas coisas que o senhor já viu. Talvez o senhor não se surpreenda, mas ele detém uma força sobrenatural assustadora. Eu recomendaria que o senhor tomasse cuidado.

Ele olhou por cima dos ombros enquanto andava.

── Huh. Já enfrentei deuses e monstros tantas vezes que já perdi as contas de quantos matei. Mas que seja. Agradeço pelo aviso.

── Não há de que. Mas antes, eu sugiro que o senhor converse com esse sujeito. Ele pode servir como um futuro aliado para a causa...

Iori não gostava disso, de ficar fazendo amigos, aliados, miguxos, bffs, ou o que quer que seja a palavra utilizada nos dias de hoje para simbolizar união, paz e trabalho de equipe. São valores que ele não vinha interesse algum em compactuar com ninguém, apenas com aqueles que formam a sua família e clã.

Mas se ele era toda essa força estrondosa da natureza e que, de certo modo, deixou Dean, uma Éther, com medo e gritando por socorro, talvez seja mesmo que esse individuo valha a pena ser confrontado numa luta.

── Só não vai se matar nesse confronto. O senhor está próximo de atingir aquele poder...

── Eu sei... ficar tão forte quanto aquele que destruiu o seu mundo... eu já entendi...

Iori acabou se afastando da garota e ela parou ali mesmo, ficando a olhar o homem desaparecendo no horizonte. Ela respirou fundo e tomou um rumo diferente, também não sendo mais vista.

O cemitério.

Iori nunca esteve naquele lugar. Mas ele se lembrava que costumava visitar muito o do Japão. Lá, seu pai biológico e mãe biológica foram enterrados, ambos mortos pela maldição que assola a família e clã Yagami. Ele costumava acender um cigarro para si mesmo e dois incensos para os túmulos, permanecendo em silêncio, como se homenageasse aqueles dois parentes perdidos. Estar no cemitério de Orchid Bay, com o nome Saudade, não só lhe lembrava desse antigo costume com também de uma música.

“Where the time go?”
“Running scared for so many years”
“And now i’m here”
“I look around but I don’t see anyone”
“Everything I love has come and gone”
“I walk alone with a loaded gun”
“What went wrong?”
“There’s two sides to every story”
“The defeat or the pain of the glory”
(Gone, gone)
“It all burns away”
(Gone, gone)
“But how did it go so wrong?”
“Now it’s all gone”
(The Pain of Remembering)

Em frente a uma fileira de várias lápides, ele viu um homem alto e cabeludo. Ele segurava uma coisa que Iori não sabia dizer se era mesmo um isqueiro gigante ou uma espada. Mas que seja. O ruivo foi se aproximando com um andar provocante, debochado, enquanto carregava a pá sobre o ombro.

── Boa noite? Esperando alguém?

Ele conversou com o cara, estando afastado dele uns 4 metros mais ou menos. Ali ele viu uma área do cemitério que tinha um grande espaço para cavar. Com a pá em mãos, ele começou a cavar um buraco ali mesmo, não mostrando dificuldade alguma em fazer isso.

── Eu também vim aqui procurar uma pessoa. Aproveitei para trazer essa pá, sabe? É um cemitério. Já resolvo o problema, desovo o corpo aqui e pronto. Quando perceberem que há algo errado... *assovia* ... as pessoas não vão se importar tanto. Sabe?

Ele deixou a pá ali depois de abrir um buraco mais ou menos ideal para o tamanho do sujeito ali.

── Huhuhuh... qual é a porra do seu nome e porque caralhos você bateu e ameaça a minha mulher?

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Ter 16 Jun 2020 - 21:02
Boa noite, me desculpe pelo transtorno, mas eu irei solicitar o adiamento, desde já, obrigado.
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Sáb 20 Jun 2020 - 19:48
Sinto muito pelo atraso, mas terei de solicitar mais um adiamento.
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Sáb 20 Jun 2020 - 20:14
Sem problemas. Eu aguardo.
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Seg 22 Jun 2020 - 22:44

sol.png


O que Sol viu a sua frente não era a mulher, mas sim um homem muito estranho que ele jamais viu em sua vida. Ele carregava consigo uma pá, e a forma que ele andava lembrava muito a do próprio Sol. Isso significava que ele deveria ser uma pessoa confiante e um tanto arrogante. O Badguy sempre passava esse ar quando andava, pois, ele estava sempre de peito estufado e com sua guarda completamente acesa, propenso a revidar qualquer coisa que venha a sua frente. Isso poderia ser aspecto de alguém encrenqueiro, porém, eram nada mais que reflexos de um Gear. Não fazia parte da natureza dessa espécie ficar de guarda baixa. A convivência com humanos tornou a tolerância e confiança deles de certa anulada.


O Gear ficou olhando a figura ruiva e franjuda. Ele lhe lembrava um torpedo com aquele formato engraçado da cabeça. Talvez fosse apenas impressão agraciada pela fraca iluminação da lua acima deles. Sol fechou o punho direito, fazendo a sua luva emitir um som sofredor por ter a sua fibra espremida por uma força oculta. O homem musculoso mexeu a cabeça de um lado ao outro, realizando estalos altos e focou seu olhar em quem havia chego.


— Boa noite? Esperando alguém?


Sua resposta foi curta e direta.


— Talvez.


E ali ficou Sol observando o que ele fazia e dizia. Rapidamente na memória de Badguy, veio uma das matérias que ele havia lido em um Cybercafé. “Lutador Iori Yagami se casa com Arqueóloga e empresária de sucesso Coroline Hawkins”. A imagem que veio a sua cabeça era exatamente daquele homem de olhar cerrado, mal encarado e tonalidade rubra e inquietante. Ele tinha o estranho olhar de peixe morto, o que para Sol significava que ele deveria ser alguém problemático, ou no caso uma pessoa sonsa. Saberia logo. E eis que a resposta realmente veio cedo.


— Eu também vim aqui procurar uma pessoa. Aproveitei para trazer essa pá, sabe? É um cemitério. Já resolvo o problema, desovo o corpo aqui e pronto. Quando perceberem que há algo errado... *assovia* ... as pessoas não vão se importar tanto. Sabe?


O Badguy ergueu a cabeça, ele entendeu o que o ruivo quis dizer.


Screenshot-1.png


— Você vai precisar de mais um metro nessa cova. — Disse o Badguy já arrumando a sua espada, Sol enfincou ela no chão com um simples gesto, como se fosse apenas coloca-la em pé, mas a força de um Gear era estrondosa, a ação mais delicada era o equivalente a um coice de cavalo ou cabeçada de um elefante. Ele juntou as mãos estalando os dedos, e movimentou seus ombros, criando mais estalos altos e proporcionando a ele o relaxamento necessário.


── Huhuhuh... qual é a porra do seu nome e porque caralhos você bateu e ameaça a minha mulher? — Disse o homem após abandonar a pá após abrir um buraco que não daria muito para o Sol ficar ali.


— Meu nome é Sol. É uma pena que ela não veio, não tinha intenção de causar mal, mas como você está já se propondo a me enterrar ali, talvez seja mais adequado eu lhe avisar que você cabe melhor nela do que eu. — O Badguy segurou a sua Junkyard Dog MK III e a colocou a sua frente, os dedos firmes se enrolando ainda mais no metal avermelhado. — É melhor você se preparar, pois se quiser sair daqui vivo amigo, é melhor você não se segurar.


Quando a última palavra foi pronunciada, o Gear correu em direção ao homem como se fosse uma manada, estremecendo o chão e deixando apenas poeira para trás. Sol se aproximar do homem não era um problema, no entanto a correria era para algo a mais, no meio do caminho o Badguy deslizou para frente, mas ele não veio sozinho. No momento que Sol deixa de correr, ele vira seu corpo, deixando a sua direita predominante e nesse instante ele trás a Junkyard consigo, causando um feixe de luz seguido de um fogaréu que acompanhava o movimento que ele fazia com a espada, que era a levar para frente. Esse fogo era da altura de Sol, e não se tratava de um simples projétil e nem de chamas comuns.


O Gunflame (Link) é um Ataque Especial diferenciado, pois além de queimar seu oponente, ele o lançava no alto como se causasse uma pequena explosão, mas isso era devido ao fato das chamas de Sol serem efeitos de sua Magic. No mundo de Sol, em sua Terra, além do costumeiro combate com armamentos brancos, era comum o uso de Encantos, nesse caso um utilizador de Magic tinha seu foco em algum elemento (tendo raras exceções), e o Gunflame poderia ser quase o equivalente de um Encanto, porém, havia um outro adento: Gears são utilizadores natural de Magia, além de usar o princípio básico da física e da química para a formação da chama, havia uma energia fundida (Magic), tornando o fogaréu que corria como se não tivesse um amanhã para cima do ruivo um chama única.


No Mundo do Gear, Magic é uma forma de energia infinita a qual os humanos aprenderam a dominar para suprir as necessidades de energia limitada e combustível. É uma energia completamente adaptável as necessidades de seu usuário e com o tempo, ela se transforma naquilo que ele precisa. No caso de Sol, seu constante uso em batalhas, permitiu a ele criar Ataques Especiais únicos a ele para suprir o seu estilo de combate violento e bruto. O Gunflame era o reflexo disso. Antigamente, muitos anos antes de seu surgimento nessa estranha Terra, o Gunflame era coisa pequenina e que não tinha o mesmo efeito devastador que ele possuí atualmente. Após combates mais intensos e inimigos muito mais perigosos, o Baduy foi se adaptando, manipulando e descobrindo formas melhores de usar a sua Magic Flame.


Era esse uso constante e a vasta experiencia que ele tinha de lutar contra Gears e Humanos, que Sol após a execução de seu Gunflame, aproveitou ainda em sua escorregada e que o projétil grande avançada contra o seu oponente para executar mais um movimento: Fafnir (Link – 0:00 a 0:02). Uma vez no fim de seu deslizamento, suas mãos ficam em chamas, e Sol utiliza o burst de seu próprio fogo para avançar contra o oponente em grande velocidade acompanhando seu Gunflame. O Fafnir é quase um soco flamejante e explosivo, onde o Badguy vem com a sua mão livre (a que não está segurando a Junkyard) e desfere um soco contra o oponente, liberando as suas chamas. O intuito era usar o Gunflame e sua potência mais altura para despistar o Fafnir onde Sol em sequência assim que o golpe fosse executado, viria em seguida com brutalidade pois o Fafnir além de conter a própria Fire Magic de Sol, ainda viria com a bruta força física do Gear. O Fafnir tinha como resultado envolver o oponente com as chamas de Sol, além de arremessa-lo para longe por efeito e soma ao soco que o Badguy desfere contra o oponente.



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Dom 28 Jun 2020 - 21:08

Iorin-Logo.png%22%3E
DUEL 1 - MOVIMENTO 2


OBS: Texto em vermelho é uma gif linkada.

── Meu nome é Sol. É uma pena que ela não veio, não tinha a intenção de causar mal, mas como você está já se propondo a me enterrar ali, talvez seja mais adequado eu lhe avisar que você cabe melhor nela do que eu.

Sol era o nome dele, o cara que acabou dando um baita susto na sua esposa horas mais cedo. E Iori olhava para o buraco que cavou, já sabendo que não era ideal para um camarada daquele tamanho. Mas ele não estava nenhum pouco preocupado em dar conforto para alguém que poderia acabar morrendo apenas por se meter a besta com a sua esposa. Se existe uma coisa que pode desencadear um ódio profundo num homem da família Yagami, esse era ameaçar a vida de suas esposas. Se há 1800 anos atrás foi assim que desencadeou a raiva do seus ancestrais contra o clã Kusanagi, hoje não seria diferente.

gungefukkfukuen.jpgEle manteve-se em silêncio e ao mesmo tempo que seu adversário já preparava aquele trambolho gigante que carregava, ele ia posicionando-se dentro de uma das suas subdivisões da sua arte marcial principal, a Gung Gee Fuk Fu Kuen – o domínio do punho do tigre em postura do trabalho –, onde ele posicionava a mão canhota a frente para mostrar “suas garras” ao inimigo. O braço destro, ele mantinha recuado e rente a altura de sua barriga, onde entre as palmas da mão, ele começava a concentrar sua energia espiritual preparando o uso de suas chamas amaldiçoadas.

── É melhor você se preparar, pois se quiser sair daqui vivo amigo, é melhor você não se segurar.  ── Iori sorriu assim que ouviu as últimas palavras dele. E manteve-se na mesma posição de antes, já esperando pela investida inicial daquele cabeludo gigante.

As poucas informações que teve da garota misteriosa que o acompanha eram sobre ele ser um oponente muito diferente de tudo o que ele já enfrentou. E encarar ele naquela noite era mais do que apenas uma tirada de satisfação, mas uma oportunidade de Iori testar o quão poderoso ele ficou nesses últimos meses.

── Eu vou acabar com o seu sofrimento! ── Foi a única coisa que ele disse ao ver o inimigo disparando numa corrida para cima de si. E nesse instante, ele já preparou a sua chama púrpura em um tamanho maior. Um estouro de energia azulada percorre o corpo do ruivo e se acumula sobre a palma recuada dele, criando uma chama de tamanho médio sobre a sua palma.

── O que você acha disso? ──  E foi nesse instante que ele atirou a sua chama no solo com um movimento muito semelhante a de uma pessoa que arremessa um bola de boliche numa pista para acertar os pinos. O fogo de Iori atinge o solo e rapidamente se transforma num projétil rasteiro veloz seguindo unicamente em linha reta, explodindo sempre que atingisse um alvo. Só que... ele não esperava que seu inimigo fosse usar um movimento semelhante ao dele.

Quando viu as chamas do tal Sol levantando do solo como se fossem pequenas erupções, mostrando uma agressividade muito maior do que a esperada, ele já notou que aquele cara não tinha só tamanho. E da mesma forma como ele se movia era capaz de tremer o terreno, o fogo que ele criava era muito diferente do que ele e aqueles do seu universo manipulavam.

As chamas de Iori colidiam com as dele e explodiam em um fino pilar de energia purpura, contendo o avançar da técnica dele. Normalmente, os poderes do ruivo não só causavam danos de queimadura nas suas vítimas como também as paralisavam. Mas pelo visto, o uso da sua 108 Ex Shiki: Yami Barai acabou sendo em vão. E com isso ele preparou um salto para trás para recuar, mas o outro continuou vindo pra cima dele.

E foi aí que Iori QUASE levou uma porrada violenta na cara. Mas porque quase? Durante o recuo, assim que ele botou os pés no chão, ele viu a silhueta do gigante atravessando as duas chamas que dissipavam com a colisão e desferindo murro potente que apenas lhe atingiu de raspão.

Foi numa fração de segundo que Iori esquivou do soco flamejante de Sol, inclinando o corpo para o outro lado. Mas isso não impediu de que ele sentisse o golpe queimando o lado esquerdo de seu pescoço e sua orelha também. A gola da sua camisa branca foi pega pela combustão daquele ataque, assim como alguns fios dos cabelos ruivos de Iori eram incinerados também, mas não ao ponto de fazê-lo ficar com a cabeça em chamas.

── Miserável!

Ele teve que conter a dor e aproveitar a proximidade de ambos para contra-atacar com o seu 127 Shiki: Aoi Hana. Desferindo um cruzado de direita contra o rosto do Sol, depois um gancho de esquerda no queixo do infeliz, contando com sua força para não só fazer ele cuspir alguns dos dentes pra fora mas tirar ele do solo também e se tivesse sorte, lançar-se para frente para unir as duas mãos e golpeá-lo com uma marretada potente de mãos unidas.

aoihana.jpg

── Hmph! Hmph! HAH!

Até hoje, Iori havia vivido muitos combates. Ele carregava a experiência de um lutador veterano, um verdadeiro artista marcial que enfrentou deuses, monstros e até seres humanos modificados. Aquele Sol era apenas mais um desses desafios que a vida vivia jogando para cima dele. Mas um cara bizarro que saiu do quinto dos infernos, só que dessa vez era uma treta que sua esposa parecia ter sido incapaz de resolver sozinha. E quando Iori pega um trabalho inacabado para finalizar, era costume dele fazer o maior estrago possível.

Se o contra-ataque de Iori funcionasse, Sol estaria estirado ao chão e preparando-se para se levantar. Ele não permitiria. Pelo menos, não agora. O ruivo desferiria um chute para lançar o corpo dele para longe, dando-lhe tempo suficiente para pegar uma das lápides daquele cemitério e girar o corpo sobre o seu eixo para arremessa-la contra Sol também.

── GRRRRRR! HOOOAH!

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Qua 8 Jul 2020 - 17:59

sol.png


O homenzarrão avançou com ferocidade para cima de seu oponente. Ele atravessou tanto as chamas de seu Gunflame quanto o ataque de seu oponente durante a execução do seu Fafnir. Para Sol não foi surpresa alguma em ver a expressão de Iori ao atravessar ambos os golpes com ferocidade. Muitas pessoas chamavam Sol de bruto, uma fera indomável, até mesmo o apelidavam de Deus da Guerra devido a sua forma implacável em campo de batalha. Por mais que nomes dissessem nada o Gear, era impossível até mesmo para ele negar que alguns de seus movimentos, se não todos, eram extremamente fora do contexto de uma luta amigável ou equilibrada em um universo marcial.


Seu oponente havia descoberto de forma inesperada que seu tamanho e aparência de nada condiziam com o seu ato de batalha pois era rápido e dobrável ao ponto de executar um golpe e se aproximar do outro e ainda proferir em um conjunto poderoso uma combinação que se tivesse dado certo, teriam causados danos tão intensos no ruivo que era duvidoso se o Yagami continuaria em pé e perfeito. Afinal, ele teria a parte da frente de seu rosto quebrada se fosse atingido em cheio pelo Fafnir.


Iori escapou em um daqueles momentos que Sol já viveu bastante. Nada tinha a ver com reflexos bons, ótimos treinamentos. Era o instinto básico de qualquer criatura funcionando na hora certa. Quantas vezes ele mesmo não escapou de ataques que poderiam lhe causar danos tão intensos que o pararia em cima de uma cama? Quanto ele mesmo era humano, o Gear teve a sua própria vivência de uma quase morte por um carro desgovernado que parou em cima da calça, e que foi inteiramente avisada por um sussurro de seu corpo dizendo “se joga para a direita cara!”.


Ele não achava isso ruim, a única coisa que ele não esperava era o que o ruivo fosse rápido o suficiente para utilizar essas ações a seu favor. O que aconteceu foi inesperado. Iori evitou seu Fafnir, e ainda lhe deu um cruzado com o lado que não foi foco de seu poderoso ataque. O cruzado trouxe Sol para trás, mas ele firmou seus pés no solo, cerrando os dentes, sentindo o leve trincar de alguns deles enquanto fechava os olhos com força devido ao ato inesperado. O Yagami não estava contente em só ter lhe dado um cruzado e ainda desferiu um gancho com a sua esquerda.


O Gear foi erguido, mas somente elevou sua parte superior. Sua mão que segurava a MKIII apertou-a com força, e então o corpo de Sol foi envolvido por uma energia azulada, que se manifestou a frente do Gear, como um escudo que foi potencializado por uma rápida ação do Badguy: Assim que ele libera a energia e ela começa a se manifestar, Sol vem com sua espada, virando quatro todo o tronco junto com a finalidade de pôr a Junkyard junto como escudo temporário, executando o seu Blitz Attack, onde Sol reúne uma pequena quantia de seu ser para projetar um escudo e emenda com um ataque, trazendo a Junkyard de cima para baixo, colocando força na espada para além de interromper a sequência do ruivo, ainda afetá-lo.


Se conseguisse atingir o Yagami com a sua espada, Sol emendaria o ataque com o seu Bandit Revolver. Prototype! Uma vez que Iori teria que lidar com o corte causado pela MkIII no final do Blitz Attack, o Baduy emendaria a movimentação, trazendo a Junkyard mais uma vez em direção ao ruivo, realizando um corte profundo juntamente com a sua força bruta, uma vez que isso ocorresse, o braço livre de Sol vem logo em seguida, desferindo um soco contra Iori, com a finalidade de atordoa-lo ao vim debaixo para cima tirando o oponente no chão em caso de acerto. Sol se ergue junto a ele, e vira seu corpo, utilizando a Junkyard para realizar um último ataque, onde Sol libera as suas chamas contra o Yagami.



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Seg 13 Jul 2020 - 22:45

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DUEL 2 - MOVIMENTO 2


Instinto selvagem eram como alguns descreviam o comportamento de Iori nas lutas. Muitos falavam que ele se parecia com um animal raivoso quando desferia seus golpes, talvez mais porque alguns preferiam se lembrar de sua forma descontrolada e possessa. Ele sempre foi bom em punir seus oponentes assim que conquistava alguma brecha na ofensiva deles. Aquele cruzado de esquerda no rosto do gigante cabeludo foi resultado disso. E o gancho de direita da sua Aoi Hana infelizmente não surtiu o efeito desejado. Parece que Iori ia precisar de mais força para tirar os pés daquele cara do chão.

Ele não poderia parar o ataque no ar. Primeiro que ele não tinha asas e também não era sempre que ele quebrava as leis da física. Assim que o inimigo se mostrou preparado para revidar, ele só tinha uma coisa para fazer. Suportar. A dor era uma coisa que lhe indicava estar ainda vivo. Sentir ela era uma forma de fazê-lo entender que ainda tinha que continuar lutando. E por mais que isso pudesse estressar o corpo, um Yagami nunca deveria acabar tão facilmente assim.

Quando uma aura azulada cobriu o grandalhão, Iori sentiu como se alguma coisa o repelisse. Como se fosse um escudo invisível de energia pura o empurrando para longe. Naquele momento, ele perdeu o controle todo do seu corpo, já que estava suspenso no ar. O impacto foi como ser empurrado por algo invisível, desordenando até mesmo os pensamentos da pessoa. Iori então sentiu uma pancada violenta e cortante, abrindo um ferimento no seu corpo, mais precisamente na altura do peito. A ardência que ele sentiu foi, numa boa expressão de raiva, uma senhora filha da puta de tão desgraçada de dolorida! E seu corpo sendo arremessado para trás logo em seguida, caindo ao chão rolando.

Uma coisa que Iori aprendeu durante os anos lutando contra várias pessoas diferentes no King of Fighters era que cada oponente respondia de um jeito. Ele se lembrou de todos os grandalhões que viu naquele torneio. Ele já so enfrentou. Já os observou. E notou padrões de comportamento. Diferente de Chang Koehan, um gordão imenso que se achava grande coisa, mas não passava de um monte de banha ambulante, Sol era mais parecido com o Maxima, um ciborgue que se rebelou contra seus criadores, os Nests. Haviam momentos que não adiantava bater nesse Maxima, era como se o corpo todo dele se parecesse com uma muralha poderosa. Golpes simples não adiantavam. Golpes ainda mais fortes também não. Então como se derruba uma muralha? Explosão! E como Iori ia explodir o Sol Badguy? Ele não tinha dinamite, nem gasolina e fósforo.

É aí que a magia acontece.

Não tinha tempo a perder. Levantou-se. Um olho fechado e o outro aberto, mas lacrimejado. O peito sangrava, ardia, mas ele podia lidar com isso. Sol estava vindo. Furioso, com sangue nos olhos, pronto para mais uma daquelas suas investidas brutais. O pouco que Iori viu já deu pra sentir que o cara era realmente perigoso. E como ele não estava afim de arriscar um contra-ataque com suas técnicas mais básicas, ele preferiu fazer algo que surpreenderia o inimigo.

Ele levou os braços a frente do rosto e os cruzou em forma de um x. Ele queria passar ao inimigo que estava querendo se proteger dos golpes que ele viria a desferir. Mas na verdade, uma sombra escura tomou conta do corpo do ruivo numa fração de segundo. Foi no tempo de uma piscada, rápido, quase que imperceptível. Mas ela tomou todo o corpo dele. Nesse instante, Iori inclinou a coluna para frente e jogou os braços para trás. Dali, o piso do cemitério se abriu e uma erupção de fogo púrpuro nasceu como se fosse o começo de uma explosão vulcânica.

40-316-Shiki-Hana.gif

Aquele era o seu AWAKENED chamado 316 Shiki: Hana. Iori fez com que seu corpo acumulasse uma rápida quantidade de energia capaz de fazer aquela explosão acontecer. As chamas de Iori, que são chamadas de Destino, oriundas do pacto de sangue com Orochi, elas tinham um poder de destruição avassalador. Elas não só queimam tudo que tocam, mas também, o seu fogo roxo cobre o corpo da vítima e enquanto ele persistir, irá drenar lentamente as energias dele. Mas a função desse ataque não seria essa. Iori não iria enfraquecer Sol por conta disso, caso ele fosse acertado. Essa explosão funcionava mais para quebrar qualquer movimento de ofensiva. Era mais um “chega pra lá” ou “larga carrapato” que ele tinha desenvolvido para tirar inimigos pesados do chão. Se Sol Badguy for atingido, ele literalmente sairia voando para trás. E Iori esperava que isso fosse suficiente para ele emendar com mais outras duas técnicas.

Fazendo mais esforço do que deveria, Iori avançaria para continuar atacando antes do outro cair no chão. O 311 Shiki: Sou Kushi funcionava como um movimento de “recaptura”. Ele se lançava num curto salto para frente e durante o salto, girava sobre o seu próprio eixo para desferir um golpe “marretada” pegando o inimigo esteja no chão ou no ar, e fazendo-o golpear e quicar novamente, abrindo mais uma corrente de possibilidades.

29-311-Shiki-Sou-Kushi.gif

── IKUZO!

Através dessa possibilidade, Iori aproveitaria para continuar combando o grandalhão com outra habilidade. O 100 Shiki Ex: Oni Yaki. Encaixando o golpe anterior com mais três golpes antiaéreos, consistindo em Iori realizando três saltos para frente enquanto rotaciona seu corpo e movia os braços estando com as mãos tomadas pelo seu fogo púrpuro. Nesses giros aéreos, as chamas de Iori criariam uma serpente de fogo que protegeria o ruivo de qualquer ataque ou aproximação, servindo também perfeitamente para carregar inimigos aéreos.

12-100-Shiki-Ex-Oni-Yaki.gif

── HOOOH! HOOOH! HOOOOOAH!

Os dois primeiros saltos só carregariam o Sol e o último, seria o mais alto e também com maiores números de acertos, também funcionando como um golpe finalizador nas mãos de Iori. Pois ele finalmente deixaria o inimigo cair no chão, caso tivesse sucesso no seu AWAKENED e 311 Shiki: Sou Kushi.

Ele aterrissaria em segurança, mas levando a mão ao peito, pressionando o ferimento. A essa altura, uma boa parte da camisa branca que ele vestia por debaixo do blazer curto e preto estava manchada de vermelho.

── Filho da mãe! O desgraçado me pegou em cheio aqui... Tsc...

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Qui 23 Jul 2020 - 21:36
Desculpe novamente, mas não conseguirei entregar o turno hoje, gostaria de pedir mais um adiamento.
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Qui 23 Jul 2020 - 22:03
Concedido! Faça sem correrias, meu caro.
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Ter 4 Ago 2020 - 18:14

sol.png


Nada na vida longa que tinha lhe dava mais satisfação do que ver aquele sangue na pele de seu oponente, enquanto assistia quase que em câmera lenta a lâmina da Junkyard cortar a pele pálida do Yagami. Não era muito normal Sol sentir esse prazer, mas à medida que os anos passam e seu lado Gear se torna mais frequente pela quantidade de poder que vem usando nos últimos seis anos, o Badguy começou a ter essa estranha fixação. O Dragon Install, a Flame of Corruption que existia dentro de si, batia com força, exigindo que Caos fosse instaurado no momento, mas ele conseguia controlar, mesmo que houvesse momento assim, em que ele sentia o Gear gritando dentro dele e exigindo que ele rugisse, ele podia ouvir “LET IT ROOOOOOOOOAR” e sentir a baforada de seu lado reprimido em sua nuca. O encanto, o desejo. Ver o seu ataque simplesmente animou o homem, tanto que ele achou que estava com a luta já garantida, uma vez que viu seu oponente rolar. Era a hora de finalizar o ato, mas o homem ruivo não o deixaria vencer assim.


O homenzarrão iria dar mais uma, tinha como isso acontecer, o seu olhar ficou fixo na posição de Iori, estava ele se preparando para se defender de sua próxima investida?! Homem burro! Ele iria arrancar aqueles braços dele e usar as partes arrancadas para bater no ruivo até ele não ter mais consciência, seja por perda de sangue ou de tanta pancada que iria levar na cabeça. Eis que, a ideia de Sol de quebrar aquele “x” foi para bem longe de sua mente quando de forma tardia ele notou que aquilo não era defesa, e sim um ataque. Havia movimentos em que dava para parar, mas quando estava impulsionado pelos seus desejos, nem uma montanha parava esse Gear de avançar.


Eis que algo conseguiu o parar, e foi o 316 Shiki: Hana de Iori que pegou Sol em cheio. O grandalhão foi tirado do chão igual ar de bexiga pisada. Sol subiu e muito, e ainda parecia um peão rodando pelo ar pela força do golpe, ele ficou desengonçado e mesmo que segurasse a Junkyard com força para não perde-la, era notável que ela estava balançando e muito, e a própria arma do homem parecia se esforçar para se manter em sua mão. Sua carne queimava, mas algo engraçado ocorria, à medida que a chama de Iori ia corroendo a sua pele, a mesma voltava se regenerando. Isso era efeito das células Gears de Sol. Era um fator indesejado, uma coisa que veio junto com a sua Flame of Corruption, uma ideia imbecilizada de quem o transformou em Gear de torna-lo “indestrutível”. Um carma desnecessário em sua vida, se bem que em nada ajudava. Uma boa surra já o deixou apagado durante horas no chão, de um jeito ou de outro, o corpo uma hora precisava de descanso.


— AAARGH!


Ele cai com tudo no chão, todo bagunçado, torto e olhe lá, mas nem isso aconteceu. Iori lhe desferiu um ataque traiçoeiro que ele não tinha como defender. Talvez, se ele estivesse diferente, conseguisse tal ato, mas não era o caso, ao invés disso o O 311 Shiki: Sou Kushi de seu adversário, e Sol foi fisgado de vez pelos ataques do Yagami. Dizer que o Gear teve noção do que foi feito consigo era algo surreal. Assim que seu corpo caiu no chão com o último golpe do homem, Sol ficou estirado no chão, olhando para o alto, desnorteado, suas roupas superiores se queimando, a jaqueta desaparecendo lentamente. O cheiro de fumaça chegando em suas narinas, a carne queimada que fritava com a gordura e voltava de uma forma agonizante. Um dia a dia para Sol. Isso lhe trouxe uma lembrança. A primeira vez que ele usou a magic flame como um Gear. Ele abriu um buraco em seu pequeno laboratório e foi parar no meio da avenida depois de cair doze andares, ao ser jogado para trás em uma mini explosão indesejada.


Sol levantou-se. Devagar era possível ver as chamas vermelhas dele tomando conta de seu corpo, condensando-se e expandindo para os lados, fazendo as púrpuras em seu corpo serem expelidas para fora dele que entrou em uma pequena combustão espontânea, um domínio simplista de sua própria habilidade, uma chama vermelha com requintes amarelos, quase dourados, um brilho bonito, mas tão perigoso quanto quem o invocava. A magic flames do Sol não eram produtos naturais, não em sua maior parte de composição. O moreno ergueu-se. Aquele homenzarrão parecia nada contente com sua situação atual.


— Eu acho que devo mudar a minha forma de avançar contra você. Talvez ser menos delicado, e mais direto ao assunto, não é mesmo, coveiro? — O Badguy se ergueu, lentamente, o toda a sua estrutura musculosa quase a amostra, já que alguns farrapos queimados permaneciam ligados ao seu corpo.


Sol segurou com firmeza a Junkyard e foi com tudo para cima do homem com o seu Gun Blaze. Essa técnica era uma do grupo de técnicas temidas de Sol, e um dos motivos dele ser declarado um oponente perigoso. A corrida gigantesca ele fazia em uma velocidade anormal, vinha acompanhada de suas chamas que funcionavam como propulsores, erguendo-se ao alto, quase da altura do homem a cada passada que ele dava, assolando o solo e fazendo-o vir com força total. Diferente do esperando, o Gun Blaze tinha um adento: ao se aproximar do oponente, Sol dava a volta por ele, fazendo as chamas o acompanharem e se chocarem uma com a outra, além das que estavam atrás vinham com gosto em direção ao oponente. Caso ele conseguisse atrapalhar a movimentação de Iori, e este seja atingido por suas chamas, ele ficará preso no centro de Sol, que assim que der a volta contra o oponente, trará para o cenário uma técnica avassaladora.


Sol imbui a sua mão direita com as suas chamas e desfere um soco na altura do peito do oponente, causando uma pequena explosão de chamas, que é expandida com um soco dado com a esquerda, que torna a explosão maior que ambos os homens. Isso nada mais se releva como uma gigantesca esfera de magic flames que avança incansavelmente contra o oponente (Tyrant Rave Nível 1).



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Qua 12 Ago 2020 - 16:21

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DUEL 3 - MOVIMENTO 2


── Filho da mãe! O desgraçado me pegou em cheio aqui... Tsc...

As investidas de Iori foram um sucesso. Ele mesmo não acreditou que conseguiu encaixar todos os golpes perfeitamente, acabando por deixar o grandalhão estirado no chão. Mesmo assim, Iori sabia que ainda era pouco para deitar de vez aquele cara e que seria necessária mais porrada no infeliz.

── Já deu pra notar que você não morre fácil!

O sangramento em seu peito persistia. Isso era bom e ruim. O lado bom é que Iori é acostumado a mover-se mesmo com dor, pois desencadeava uma adrenalina poderosa nele ao ponto de continuar se movendo como se nada fosse. Mas o lado ruim disso é que assim como todo humano, sue corpo demandaria mais esforço do que o normal, por mais demonstrasse ignorar a dor que sentia. Naquela hora ele observava atentamente o outro se levantando e movendo-se como se boa parte dos danos sofridos não lhe fosse nada. Uma interrogação surgia na cabeça do ruivo: Era esse cara tão resistente assim mesmo ou havia algum truque por trás?

── Se quiser assinar sua sentença de morte, sim. Pode vir!

Aquele era com certeza um tanker. Uma espécie de guerreiro que podia suportar quantos ataques forem suficientes antes de desferir um golpe letal. A arma pesada que ele usava lembrava muito dos cavaleiros antigos que carregavam aquelas imensas espadas de duas mãos, guerreiros que tinham uma força sobre-humana capaz de cortar até montanhas. Esses tipos costumavam se gabar da sua grandiosa força e confiavam cegamente apenas nesse atributo, por muitas vezes deixando as estratégias de lado. Quando mais novo, Iori aprendeu com seus vários mestres das diversas artes marciais que algumas técnicas - por mais simples que possam parecer - podem resolver qualquer infortúnio numa batalha. E naquele caso, Iori aproveitaria o momento que Sol decidia tornar o duelo mais sério e pessoal.

Pensamento: Eu só preciso de uma brecha para derrubar esse maldito. No entanto, não posso gastar muita energia. Tenho que deixar alguma reserva para poder encerrar o combate depois.

Iori olhou para a fileira de lápides que seguiam uma linha horizontal. Ao longe haviam duas pequenas capelas com suas portas acorrentadas e com uma aparência meio abandonada. Não havia muita coisa que pudesse lhe favorecer em combate naquele momento, então sua opção seria investir contra ele. Mas primeiro tempo precisava ser ganho.

Iori recuou com um salto curto para trás, tomando uma postura ofensiva. E Sol veio em disparada para cima dele, correndo como um louco varrido arrastando aquela espada no chão e dela causando várias explosões. Esse movimento fazia com que o solo tremesse de novo e as chamas dele subissem quase a altura de Sol. Iori notou que aquilo não era bom. Duas perguntas surgiram naquela pequena fração de segundos:

“Ele está carregando um golpe com a espada ou está preparando uma armadilha?”

Ele tinha duas chances. Esquivar ou interceptar? Ambas tinham vantagens e consequências. Se fosse esquivar, ele talvez pudesse tentar atingir algum de seus golpes nas costas do outro. Mas ainda correria o risco das chamas dele o atingirem no processo e o levantar para o alto.

Se fosse interceptar, ele teria de correr o risco e peitar o grandalhão com algum ataque. Mas não poderia ser qualquer ataque. Seu Aoi Hana no começo da luta mal moveu aquele maldito para trás. Tinha que ser alguma coisa impactante. Alguma coisa que faça o Sol não só sentir o dano, mas como o peso de seu corpo imenso contra ele, favorecendo ao ruivo. E foi quando ele teve um estalo na sua cabeça.

Se fosse dar certo ou não, seus anos de experiência nos ringues apostavam com grandes chances de que essa simples técnica fosse ser mais que suficiente para frear o monstro e o mandar para longe. A Palma dos Ventos. Não, não é nenhum golpe dos ninjas esquisitos que ele viu por aí numa de suas andanças, mas era uma técnica que lhe foi ensinada por um dos seus antigos mestres de artes marciais e que lhe foi útil quando suas chamas foram roubadas por um francêszinho de merda. A 207 Shiki: Yume Tama.

Parecia suicídio. Parecia que ele havia perdido o juízo. Mas ele atirou-se na direção do cara que corria e avançava nele como se estivesse voando. O Dash de Iori era tão veloz que podia ver nos olhos rubros daquele ruivo um desejo sanguinário de um predador que estava prestes a dar o bote. Enquanto ia na direção e os dois estivessem prestes a colidir, Iori concentraria energia o suficiente na palma da mão ao ponto de formar um ki roxo e golpearia o peito de Sol com essa mesma mão, transferindo essa energia para dentro do corpo dele e causando um estouro tão potente que, se conseguisse o efeito desejado, atiraria o grandalhão para trás como se fosse um tiro de uma sniper.

26-207-Shiki-Yume-Tama.gif


── SUMA DAQUI!

Como dito, esse ataque ajudou Iori no momento que ficou sem os poderes de suas chamas. E com os anos de treinamento e maestria no controle de chi, a intensidade desse ataque aumentaria e muito, principalmente por Sol ser um cara grandalhão e potencialmente pesado. Com isso, ele tinha certeza que poderia barrar qualquer outra investida e plano que o sujeito tivesse em mente e se fosse bem sucedido, seria a hora de finalizar o maldito de uma vez por todas!

── Isso vai ter de ser suficiente...  eu não vou apelar para o que eu aprendi hoje... ainda não é hora para estratégias desesperadas como essa!

Será que Iori conseguiria parar aquele cara?

Agora ele entendeu o que a menina encapuzada disse mais cedo.

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Dom 23 Ago 2020 - 14:30
Preciso de mais cinco dias para poder trazer a minha postagem.
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Dom 23 Ago 2020 - 21:35
Concedido!
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Dom 6 Set 2020 - 23:27
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Sol estava convicto que sua ação daria certo. Para ele as coisas funcionariam muito bem, tinha que dar certo pois quem conseguia escapar daquela avalanche de chamas? O homem ruivo não se sentiu intimidado com o seu ataque, e quando Sol ia se virar para continuar executando o seu Gun Blaze, o ruivo o surpreendeu com um choque de forças que lançou Sol para trás, fazendo ele passar por entre as próprias chamas, os pés se arrastando pelo chão assim como a espada que era fincada para aguentar o tranco. O Badguy sentiu uma leve dor por entre o peitoral elevado dele. Sol sorriu de canto, mais desafiador do que nunca.

Só existiu uma pessoa até esse momento que fazia o sangue de Sol esquentar: o seu eterno rival Ky Kiske e por irônica do destino, seu genro. O Gear sentiu-se instigado. Ele sentiu-se desafiado, e esse desafio era muito bem aceito por ele que não tinha nada mais a temer. Se até ali aquele homem se saiu bem, então ele morria tão fácil assim, não é? Esperava ele que sim.

— GUN FLAME! — Ele gritou durante o seu sorriso, fazendo novas chamas se avançarem contra o seu oponente ao inclinar a MKIII para frente, invocando-a em direção a seu oponente, correndo logo atrás dela. Parecia que ele iria repetir algo, mas eis que uma coisa aconteceu!

— OMEGA RAVE!

Seu ataque icônico e mais conhecido, mas em uma versão tão elevada que acabaria mandando aquele cemitério e o ruivo para os ares. Que os mortos o perdoassem, mas seu oponente se mostrou mais do que capaz de aguentar seus golpes, ele era bom para aturar tudo o que o Gear quisesse fazer sem se preocupar se ele era um humano ou não. Sol estava livre, e essa revelação era libertadora, pois ele poderia colocar o seu poder em máxima potência e isso significava que o homem tinha sérios riscos de não voltar para casa, mas bem. Isso não era problema dele.

A pronúncia do ataque se deu quando Sol parou no meio da corrida contra Iori e moveu seu braço direito em um soco, causando uma explosão, onde suas chamas se reuniram a sua frente, avançando, então algo aconteceu, logo em seguida ao primeira liberação, ele veio com a esquerda, causando uma segunda explosão que se fundiu com a primeiro aumentando a potência da ação, e por último, ainda em sequência ao segundo, Sol ergueu a sua estranha espada, causando uma terceira explosão de proporção gigantes que tornou aquela esfera em algo surreal que avançava em direção ao Yagami, como uma avalanche de chamas vermelhas, cada vez mais quentes, consumindo tudo o que estava à frente.

Esse era o Tyrant Rave ver. Omega (Nível 3) que Sol utilizava para avançar naquele duelo. Pela primeira vez suas Magic Flames cresciam com gosto e avançavam, misturando o natural ao sobrenatural de sua existência, dando aquela coloração vermelha, junto a um misto de laranja e dourado, a prova da fusão do real e o surreal em uma existência única. O Ultimate varria a frente de Sol sem dó, arrancando o soco, consumindo ossos, destruindo lápides. De longe as pessoas poderiam ver o clarão do cemitério assim como aquela onda de estranho movimento circular em uma velocidade absurda, como se fosse um tiro dado por alguém!

— VAMOS LÁ GAROTO! ME MOSTRA O QUE VOCÊ TEM!

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Ter 15 Set 2020 - 20:31

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DUEL 4 - MOVIMENTO 2


A 207 SHIKI: YUME TAMA havia empurrado o grandalhão para longe de si. Com essa jogada, Iori tinha uma distância considerável do oponente e ao mesmo tempo energias suficientes para um último ataque. Só que, da mesma forma como o lutador ruivo estava preparando o seu melhor para o final, ele pode notar na expressão do outro o quão empolgado este acabara ficando.

Uma interrogação surgiu ao topo da cabeça do Yagami ao ver seu inimigo sorrindo de forma assustadora. E de repente, um aumento grandioso de poder podia ser notada vinda daquele sujeito. Um poder desconhecido e avassalador que, mesmo o ruivo sendo mestre na arte do Chi Kung, ainda sim, ele tinha de reconhecer que era coisa de outro mundo. Mais uma vez ele se lembrou das palavras da menina de capuz. De que esse era um cara que ia além das coisas que ele já tinha visto e enfrentado. Mas ele não recuaria o passo agora que estava ali. Se o sujeito quisesse mesmo varrer aquele cemitério do mapa, que seja. Mas não irá conseguir eliminar ele no processo.

Nessas horas, Iori costumava sorrir como um jovem ousado e debochado, como se nada pudesse fazer frente a ele. Esse tipo de comportamento o fez ser chamado de Soberbo em outras cidades, um cara que nunca respeitava seus inimigos e nunca os via como semelhantes em níveis de força. A maioria das vezes, isso era mesmo verdade. Quase ninguém esteve tão perto de fazer Iori levar uma luta a sério, nem mesmo os favoritos de cidades alheias. Mas ali, naquele momento, Iori não sorria. Não ria. E não parecia relaxado. A seriedade no seu olhar era uma coisa que assustaria até mesmo o familiar mais próximo. Isso quer dizer que ele não ia brincar no próximo ataque e que revidaria da mesma forma.

URA 1029 SHIKI: HOMURAHOTOGUI, o ULTIMATE nível 3 de Iori era a melhor resposta para o que seu adversário fazia. Mas nesse meio tempo, ele teve que se preparar.

Quando ouviu o inimigo gritar “GUN FLAME”, automaticamente ele deu um salto recuando para trás. Ele já imaginou que fosse trazer aquelas labaredas flamejantes potentes que ele criava com a espada. Mas então, ouviu a voz dele novamente com um “OMEGA RAVE”. A palavra Omega lembra o ruivo de diversas coisas, pessoas principalmente. Uma delas era de Omega Rugal, com seu OMEGA RUSH. E outra era Yuriko “Omega”, com o seu OMEGA BLASTER. Ou seja, qualquer coisa que tivesse o nome OMEGA, Iori sabia que dava ruim. E como imaginado, aquele sujeito pretendia varrer tudo do mapa mesmo com essa combinação avassaladora.

── Huh... vamos ver se suas chamas são mais destruidoras do que as minhas!

Iori estava pagando para ver até quanto suas chamas eram capazes de combater as do outro. E nisso, elas foram surgindo em ambas as mãos do ruivo. E não eram pequenas chamas, eram labaredas imensas que crepitavam e se formavam por todo o braço do ruivo. Se o seu oponente fosse observador naquele momento, ele poderia ver que a aura púrpura de Iori levantava a imagem de uma serpente gigantesca. Mas o detalhe principal estava nos olhos do ruivo, que pareciam com os de um ser reptiliano.

Enquanto Sol dava aqueles murros e criava uma esfera de fogo para arremessar na sua direção. Iori estava pronto.

── Chegou a hora! IKUZO!

Iori saltou. Seu Homurahotogui normalmente era com ele saltando para cima do oponente e agarrando a face dele para o levar ao chão, depois causar uma grande explosão flamejante. Mas aqui, ele focou seu ataque alguns metros à frente, mais precisamente no centro daquele cemitério. Assim que as mãos dele tocaram o solo, ergueu-se um imenso pilar de fogo como se a terra ali houvesse entrado em erupção vulcânica. E nesse instante, a esfera de fogo de Sol colidiu com as de Iori e as duas duelaram ferozmente como se fosse uma disputa de poderes vinda de lados opostos. Houve momentos que Iori parecia ter a vantagem, já que ele se encontrava no centro de sua própria explosão, protegido por suas chamas de quaisquer danos que pudesse receber. Mas em determinados momentos, parecia que a esfera de Sol Badguy fosse atravessar o pilar de fogo erguido pelo ruivo. Mas o resultado final disso tudo? Em 78 segundos, as duas ondas massivas de poder se exaustaram com uma explosão tremenda, que destruiu todas as lápides e sua pressão acabou atirando o Iori para trás com uma força tremenda, sendo parado por uma das capelas que haviam ali mais ao fundo. Ele não sabia se essa pressão toda fosse acabar empurrando o inimigo para longe também, mas o resultado final dessa disputa foi que ambas as chamas se anularam, mas não de uma forma pacífica. As lápides foram pulverizadas com o impacto das duas.

── Puta... que pariu... ── Dissera o ruivo enquanto permanecia sentado, mas com as costas apoiadas sobre a parede de tijolos desgastada da capelinha.

── Esse verme não é mesmo brincadeira. O miserável poderia ter me matado num piscar de olhos... tsc...

Não haviam mais condições para o ruivo continuar lutando. A não ser que um milagre acontecesse ali.

── Huhuhuh...

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Sex 25 Set 2020 - 22:11
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O Omega Rave foi feito, como o esperado era uma técnica terrível e especialmente moldada para enfrentar Megadeaths Gears que podiam sozinhos destruir uma metrópole em um único dia. Como um Caçador de Recompensas, Sol tinha que se virar para enfrentar essas criaturas e ter em mãos o dinheiro da recompensa. Ele podia ser um Gear, mas sentia fome, frio, tinha que viver de um jeito ou de outro.

A vitória parecia certa, mas seu oponente era uma pessoa que ainda o surpreendia. Qualquer um que visse o Ômega Rave correria que nem um louco para não ser vaporizado, mas o ruivo quis ficar, e novamente as chamas dele entraram em ação. O choque das duas chamas era algo deslumbrante, de um lado aquela coloração avermelhada, um misto de laranja e amarelo em um mar vermelho e cheio de força pronto para varrer o que quer que estivesse a sua frente. Do outro lado havia aquelas misteriosas chamas do ruivo, uma coloração púrpura e inquietante.

Os dois poderes se chocaram com violência, a esfera de Sol contra a erupção de Iori. Havia momentos em que a esfera iria se romper e outros em que parecia que aquela erupção iria romper a esfera e danar com tudo de vez, mas os dois poderes estavam se esgotando e Sol ficava olhando quieto, torcendo para o seu lado conseguir atravessar as chamas púrpuras. O poder de Sol recuava e avançava e ele imaginava que o homem sofria com o mesmo problema que ele, onde as chamam tentavam atirar ele para trás, mas o Baduy ficou com os seus braços cruzados, olhando todo aquele estrago enquanto labaredas de seu próprio poder o acertavam, e os machucados misteriosamente se curavam.

Ser um Gear tinha uma sina, uma delas era além da vida longa era a estúpida regeneração dala. Para serem armas de guerra letal, eles tinham que ter uma pele forte, grossa, capacidades de suportar situação perigosas e se erguer novamente para a batalha. Eram desde o início da criação vislumbrados para serem armas letais, onde humanos teriam pouquíssima chance de entrar em uma batalha contra um sem sair morto, mas o homem ali o lembrava de seu rival, Ky. A briga era boa, e Sol viu com certa satisfação os dois poderes se desmancharem e se espalharem pelo cenário.

O Badguy foi jogado de costas contra o chão e arrastado a alguns metros.

— Tsc. Eu não levanto mais daqui hoje. — Exclamou o homem.
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Dom 4 Out 2020 - 23:27
Epílogo do meu personagem virá logo em seguida.

【D.K】 Kєєρlєя Eиdєαvσυr aceitou o meu pedido para julgar esse combate. 

Como a opção de move list nos perfis foi removida, deixo aqui o link da minha para verificação do juiz: Iori Yagami Movelist (ORIONTOWN)

SOL BADGUY também precisará postar sua movelist assim que for trazer seu epílogo.
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Seg 5 Out 2020 - 15:29

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EPÍLOGO


Minutos foram precisos para ter uma chance de se levantar. Os músculos doíam e seu corpo quase não saia daquele chão. E no meio de toda aquela devastação, curiosamente a pá que ele havia trazido havia sobrevivido. Um pequeno esforço foi preciso para ele alcançar aquela ferramenta e a usar de apoio para poder andar. Ele aproximou-se do corpo do indivíduo caído ali e trocou algumas palavras com ele.

── Eu não faço ideia de quem você é... ou de onde veio... mas pude notar que você não é um cara mal.

Ele deu as costas para o outro. Seu orgulho impedia de que ajudasse o sujeito a se levantar. Talvez não fosse preciso, já que ele tinha aquele negócio gigante que usava como espada. “Ele podia apoiar-se naquilo, se quisesse.”, pensou ele.

── Talvez minha esposa tenha sido meio escandalosa... ela sempre abre um berreiro desnecessário por nada.

Ele começou a ir embora. Mas sua voz podia ser ouvida da distância que ele estava.

── Na próxima vez, não assuste a infeliz!

Quando ele chegou ao ser lar, já estava caminhando melhor. Mas seus ferimentos e a roupa desgastadas denunciavam que ele não teve uma luta fácil. Antes de passar pelos portões, ele avistou a garota de capuz alguns metros afastada de si. Ele olhou para o lado de onde ela vinha, parecia o momento propício para comentar sobre a luta.

── Você tinha razão sobre esse cara. Ele estava um pouco além da minha compreensão.

Ela parecia sorrir ao ouvir tal afirmação. Mas o capuz o impedia ter certeza sobre a verdadeira expressão feita pela jovem.

── Você deu um passo na direção certa. ── Menciona ela. ── Aquele poder assombroso de mais cedo... Foi ele quem o ajudou a suportar o ataque final. Se aprender a controla-lo, não terá dificuldade alguma no futuro.

Iori evitou fazer comentários. Ele preferia não ter nenhum tipo de preocupação ou expectativas para esse tipo de coisa. Buscar uma força avassaladora nunca foi o principal objetivo de seus treinamentos, na sua mente isso acabou sendo uma consequência. O que quer que seja esse futuro qual ela tanto menciona, alguma lhe dizia que ele ia estar preparado para quando a hora chegasse.

Abriu o portão e foi-se para dentro. A menina continuou ali por mais algum tempo, até ela desaparecer como mágica. Do outro lado dos portões, Iori jogou aquela pá em algum canto e seguiu pelo caminho de pedras do jardim até a entrada principal da mansão.

── Dean? Eu preciso de ajuda aqui...

Amanhã é outro dia.

END.

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Qui 15 Out 2020 - 15:16

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Sol ficou olhando para o céu. Vestígios da batalha pareciam se refletir no que antes era um céu cheio de nuvens e estrelas, agora era um misto de preto, azul e roxo. Os dois estavam estirados no chão, cansados de toda a batalha. Sol inspirou fundo e fechou os olhos. Ele poderia dormir ali mesmo, mas descartou essa ideia assim que ouviu o homem se mover.

O Gear permaneceu deitado, ele levou a mão livre para a cabeça, coçando-a e bagunçando ainda mais o seu cabelo todo armado. O Badguy encarou o homem ruivo que vinha na direção dele, apoiado naquela pá que por algum milagre, sobreviveu a todo aquele fogaréu. Sol largou a sua espada ao seu lado e cruzou os braços. Se o homem ruivo tentasse alguma coisa, ele botaria fogo na roupa dele e nem se levantaria para isso, mas nada aconteceu. O Yagami despejou algumas palavras para cima dele.

— Eu não faço ideia de quem você é... ou de onde veio..., mas pude notar que você não é um cara mal.

— Tsc. — Sol revirou os olhos, e balançou a cabeça.

Era engraçado como as pessoas demoravam para notar certas coisas. O Badguy se sentiu enjoado, mais precisamente amuado, se não, para melhor demonstrar seu sentimento, sol sentia-se injuriado. O Gear odiava fazer esforço desnecessário. Se tinha que se empenhar em algo, que fosse por um motivo importante. Não que ficar inteiro não fosse um motivo relevante.

O homem partiu. Sol inspirou fundo e continuou olhando para o céu.

Estava com preguiça. Ficaria por ali até aparecer alguma autoridade. Aí sim sairia correndo do cemitério.

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Qui 15 Out 2020 - 15:21
【D.K】 Kєєρlєя Eиdєαvσυr
【D.K】 Kєєρlєя Eиdєαvσυr
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@05 - Sσl βαδgυγ Vs Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡ Empty AVALIAÇÃO DO OBSERVADOR

Qui 5 Nov 2020 - 21:21
Publico neste fórum o veredito do duelo entre SOL BADGUY Vs. IORI YAGAMI.

Documento anexado: Aqui

Peço perdão a ambos players pela demora em postar e qualquer equívoco que possa ter cometido.
Conteúdo patrocinado

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