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Dom 12 Abr 2020 - 20:32
Cenário: A História se Passa em Orchid Bay.

Participantes:
Somente Keepler e Lilith podem postar.

Aviso:
Vai haver algum conteúdo violento sim.
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Dom 12 Abr 2020 - 20:35

Era um tédio para ela ficar em casa.


Se existia um Deus, então esse cara sabe como a garota se sentia irritada em ficar em casa. Ela odiava ficar olhando para todos os lados e não ver nada de diferente. Lilith era um pássaro. A Siren foi feita para voar tantos nos céus azuis de Gaia quanto em qualquer outro. Para quem já se deixou navegar no espaço, rodeada de suas chamas ou dentro de uma espaçonave gigantesca, permanecer em casa olhando o teto branco de seu quarto não era uma das melhores opções de vida.


Lilith sentia-se cheia, ela queria muito mais nesse dia. Havia nenhuma coisinha nova. Seus pais estavam ocupados com seus trabalhos, treinos e os novos bebês da casa, fora a atenção especial que tinham de dar a Alice, o que ocupava o tempo todo de sua mãe e deixava pouco para ela. Seu pai vivia cuidando das outras irmãs. E Lilith quando não estava com o seu mentor ou viajando por aí em dimensões e realidades, ficava em casa cuidando do Portal de notícias, O Santuário. Uma homenagem a um local especial.


A conta da Siren estava boa. Cada pessoa pagava um dólar para postar o que quisessem. Isso para Lilith era perfeito, e funcionava bem. Fazia meses que durante uma semana, ela ganhava mais que em um mês de trabalho duro e bem organizado. A ruiva precisava fazer algo diferente e eis que uma ideia lhe surgiu há alguns dias: ir ao parque de diversões! Mas com quem ela faria isso? Yue estava ocupado. Ninguém mais iria consigo. Alice mesmo não iria, a menina tinha que fazer sua terapia. Alguma coisa que era relacionada a arte. Malditos compromissos! Pensou a garota irritada.


Balançando os pés viciosamente para um lado e ao outro, a Yagami lembrou-se de alguém. Seu tio Keepler. Será que ele ainda estava nesse mundo?


Virando-se para o seu lado direito na cama e pegando o smartphone branco de capa rosa, Lilith cutucava na tela até a mesma ascender e já foi mandando uma mensagem para ele: Tô indo lá no parque de diversões da cidade. O grandão lá chamado A Grande Queda. Não sei o que você tá afim de fazer algo divertido, mas se for, eu estarei aguardando na entrada até às três da tarde. Tchau tio Keepler.


Ela jogou o aparelho em cima da cama, ergueu o corpo e ficou sentada. Seu quarto era grande, e tinha uma divisão de rosa e azul na parede e nas camas. O lado azul era de Alice, cheio de pelúcias e outras coisas que a Siren não entendia muito bem. Do seu lado era cheio de rosa, branco, pelúcias fofas, tecnologia e fotos de várias coisas que achava interessantes penduradas pela parede. A Siren se levantou, foi até seu guarda-roupa e vestiu algo mais dia-a-dia, ou seja, deixou suas típicas roupas de lado e vestiu uma calça rosa, sapatênis da mesma cor com listras brancas e uma regata branca com marcas amarelas que juntos formava um sol feliz e estranho.


- Bom. Agora é ir.


Lilith iria cedo. A Siren pegaria um ônibus até o local e aguardaria do lado de fora o homem aparecer. A ruiva tomou sua carteira dentro da gaveta da cabeceira, colocou no bolso do lado esquerdo da calça e saiu de casa pela janela, dando a volta até a o cano grosso mais próximo e escorregando por ele. Sair depois foi o mais fácil, bastou um pouco da sua agilidade para dar um jeito de pular o muro da propriedade e desaparecer sem ninguém a ver, sumindo como se nunca tivesse existido.


No parque de Diversão A Grande Queda, Lilith ficava sentada em um banco de madeira pensando nas coisas que poderia fazer. Havia uma Roda Gigante, outros brinquedos enormes e uma Montanha Russa que ia bem longe, e outra que dava a volta pelo parque de diversão. A Siren Imaginou as coisas divertidas que poderia viver ali, mas mais precisamente, o que ela poderia causar ali dentro.


- Hmmmm... – A Yagami levou a mão ao queixo, coçando-o levemente enquanto estreitava os olhos fixos em um brinquedo gigante, que ia para todos os lados e com as cadeiras girando. 

【D.K】 Kєєρlєя Eиdєαvσυr
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Ter 14 Abr 2020 - 17:12



CARNIVAL



Acordou cedo como de costume, fez as coisas que sempre fazia toda manhã, aquele velho ritual matinal e já engessado em seu corpo. Não precisava pensar nos afazeres, seguia no modo automático enquanto a mente se ocupava com outras questões: O que fazer hoje? Keepler sempre foi do tipo inquieto, como aqueles velhinhos de filmes que não param quietos na casa, sempre procurando alguma coisa para fazer (Principalmente coisas que não podem e nem devem fazer para a própria segurança). Embora a aparência do homem estivesse em dissonância com sua verdadeira idade, ele tinha o comportamento típico de um desses idosos peraltas. Nos últimos dias, no entanto, não havia se enfiado em nenhuma confusão e nem em experimentos de estudo perigosos.

Parado em frente ao espelho do banheiro fazendo a barba, olhou para o basculante e percebeu a intensidade da luz que entrava no ambiente, decidiu então ver a rua pela janela da sala do apartamento: Um dia ensolarado, vivo e sem nuvens tapando aquela imensidão azul sobre a cidade. O lado autônomo do mago sempre prevaleceu mesmo quando estava fora de aventuras. Trabalhar sempre foi uma alternativa para passar o tempo, tantos anos viajando e se virando como podia para sobreviver, tornou-se um de seus hábitos também. Mesmo quando viveu com certo luxo por algumas décadas, nunca parou de buscar um labor para si, e em um dia quente pedia o posto, algo gelado: Sorvete? Ele lembrou de quando isso foi visto pela primeira vez na França e foi uma febre de sucesso, mas hoje era um produto muito comum, talvez raspadinhas com sabores fosse mais fácil de fazer e repassar, pois não lembrou de ter visto nenhum lugar vendendo aquilo em Orion.

Algumas horas depois...

Pedalava pela cidade com sua bicicleta Monark verde com um baú de madeira preso no bagageiro atrás onde levava o isopor com as raspadinhas de 3 sabores distintos, copinhos e colheres descartáveis. Devido ao calor usava apenas uma camisa de manga curta de abotoar, uma bermuda florida e sandálias de couro. Não tinha pressa, passava pelas praças e em frente a quaisquer lugares onde houvesse um fluxo de pessoas. ”Trim! trim!” era o sino da bicicleta que ele apertava sempre que podia para chamar a atenção. A maior parte dos clientes eram crianças que ele fazia questão de servir com um sorriso simpático no rosto. Os cabelos presos por uma tiara de pano ficavam jogados para trás e não caíam sobre a sua face de forma alguma, além de ser uma forma de manter a visão sempre aberta.

Em uma dessas paradas para atender, percebeu que o celular se mexia no bolso e pegou para ver o que era: Uma mensagem de Lilith. Ela queria companhia para ir ao parque de diversões… Um parque? Ele nem sabia que tinha um lugar desse na cidade.  Seria um bom lugar para vender as raspadinhas. Foi a primeira coisa que pensou, mas a garota não ia querer passar o tempo vendendo algo com ele ali. Isso significava o fim do expediente então. Isso não o chateava de forma alguma, Keepler nunca foi um homem que vivia pelo dinheiro ou pela necessidade de tê-lo, era infinitamente mais importante fazer companhia para seus sobrinhos. Em verdade receber o chamado de Lilith certamente tornaria seu dia muito melhor que qualquer outra coisa que fizesse, independente do que fossem aprontar ali.

Mudou a rota que fazia, parando vez ou outra para se certificar onde estava o parque na cidade. Estava longe, mas nada que boas pedaladas não o fizessem chegar no horário. Entre ruas e vielas, aproveitando do transito para passar entre os carros, o homem não demorou muito para chegar no endereço marcado, vendo a sobrinha sentada no banco, tocou o sino para lhe chamar a atenção. ”Trim! Trim!”. Acenou para ela com uma mão e logo em seguida apontou que ia parar no bicicletário que ficava mais à frente do banco que ela estava. Desceu rápido, ajeitando a bicicleta na vaga, tirou três copinhos com raspadinha do baú e fechou ele, enquanto ia em direção a ela com os copos na mão esquerda.

[Keepler]: E ai, Faísca. Como está? Escolha até 2: Creme, Chocolate ou Morango - Ofertou a ela a sobremesa que levava. Após a escolha o que sobrou em sua mão ficou para si, olhando para os brinquedos imensos do parque, comentou sem perceber Bem… Ta ai algo que acho que nunca fiz: Ir num lugar desses. Então… O que vamos fazer de legal ai!?




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Sex 15 maio 2020 - 21:33


Eu fiquei aguardando o meu tio aparecer. Tenho certeza que ele ia surgir na minha frente com aquele traje estranho dele, ou com alguma ideia mirabolante nova. Me pergunto se ele se adaptou bem a Orchid Bay. Sei que ainda estamos em algum canto da Flórida, mas ele andou sumido. Será que achou outros cantos? Como aquele lugar, Mistic Falls, acho eu que esse é o nome. Sei que tem algum lugar nessa cidade que leva para lá, e como é estranho a passagem, parece outro mundo...


Afasto meus pensamentos daquele canto com um novo. O que eu poderia fazer com aquele brinquedo gigantesco e redondo? Deve ser divertido ficar ali em cima, girando enquanto sou lançada para os outros lados, é praticamente ficar em uma nave desgovernada ou despencando. Espera. Isso me deu uma ideia. Uma ÓTIMA ideia.


Joguei minha perna esquerda sobre a direita, apoiei meus braços acima do encosto do banco e fiquei analisando o parque da minha posição. Eu queria alguma coisa nova, um ar novo, aprontar algo que não fosse comum, algo que saísse da minha zona de conforto. Não sei ainda se eu me divertiria ali, nem se eu aprontaria algo de fato, tudo iria depender de quando eu atravessasse aqueles portões. Pensei apenas mais alguns minutos sobre as infinitas possibilidades a minha frente, e um Trim-Trim muito atordoador me fez virar a cabeça em sua direção.


Era o meu tio.


Ele estava de bicicleta e com um baú atrás dela. Eu acho que é um baú, depois vou perguntar se era normal ou não. Vindo dele, qualquer coisa não normal é comum.


— Certo... — Sussurrei para mim mesma e me levantei. Acenei de volta quando ele apontou para o bicicletário. Eu poderia ir até ele, mas não queria, o Tio é maior que eu, os passos dele fariam o trajeto mais rápido que os meus. — Então... O que é isso aí?


Me inclino nas pontas dos pés, encarando o que ele trazia em suas mãos. Cruzo os meus braços e à medida que ele se aproxima, meus olhos caem no copinho com conteúdo róseo. Dei uma leve inspirada, senti o cheiro de chocolate e de morango. Eu levei o dedo ao plástico que tinha o de morango. Esperei ele me entregar, ganhei uma pazinha vermelha, tirei um pouquinho do doce e levei a boca, fecho os olhos experimentando. AAAAAAH QUE DELÍCIA O MORANGO. Eu nego mais um copinho com um gesto de minha mão esquerda, balanço-a de um lado ao outro, fazendo os meus dedos relaxados balançarem mais.


— Nunca foi num parque de Diversões? Isso não é muito incomum. São brinquedos grandes que proporcionam diversão e experiencias novas, como sensações que não podemos sentir no dia á dia. Eu fui em um desses quando era menor. Mamãe que trouxe aqui, mas eu só pude entrar nos pequenos. — Comi mais um pouco do meu doce. — Sabe. Eu tô pensando em aprontar alguma coisa aí, mas vamos colocar você primeiro lá dentro.


Eu disse tranquila, eu poderia utilizar o fato dele ser novo no lugar para fazer os meus planos, mas também, revendo bem o meu histórico, talvez eu pudesse aproveitar o dia para algo mais. Sai de casa para isso mesmo. Fugir da “rotina”. Cutuco o meu tio com o meu cotovelo direito para chamar a sua atenção, inclino a cabeça em direção a bilheteria e vou andando em passos pequenos até lá. Eu contava um passo e dava mais uma colherada, só que dessa vez em uma quantidade menor para render o processo.  Quando parei em frente a bilheteria, apenas disse bom dia ao atendente e já fui tirando a minha carteira enquanto pedia dois bilhetes VIPS para ter acesso completo ao parque.


— A Senhorita quer mais alguma coisa?


— Não, obrigada.


— São trezentos dólares.


— Tudo bem. — Paguei enquanto gritava por dentro.


Pego os passes livres que eram dois cartões grandes e roxos, com VIP escrito em maiúsculo e em detalhe dourado. Cada um tinha um cordão. Entreguei o do meu tio e depois coloquei o meu e o guiei para dentro do parque. Passamos pelos grandes portões onde havia letras chamuscadas em vermelho, laranja e amarelo, que compunham o nome do Parque. Levei meu tio até o mapa, logo no início, lá havia todas as áreas, incluindo os refeitórios e banheiros.


—E aí? Por onde a gente começa?



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Seg 25 maio 2020 - 10:44


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Enquanto a sobrinha explicava sobre o parque de diversões o rapaz dava uma colherada em uma raspadinha de baunilha e outra colherada na de chocolate, fazendo a proeza de segurar dois copinhos na mão direita. A mãe dos meninos era vigilante e sempre estava de olho nas peraltices deles e quase sempre estava aplicando medidas corretivas, Keepler era o tipo de cúmplice ou bode expiatório, sempre se metendo na confusão dos garotos para tentar aliviar a barra deles ou omitir alguma coisa. É claro que ele faria o possível para intervir em uma situação onde as coisas pudessem sair de controle ou extrapolassem certos limites, quando uma brincadeira passasse a ser um risco, fosse para os garotos ou para as demais pessoas. É como se ele deixasse uma margem para que os sobrinhos pudessem gastar a energia e as vontades que eles tinham e só intervisse quando precisavam ser “redirecionados”. Por esse motivo é que quando Lilith disse que iria “aprontar algo” não houve nenhum protesto ou tentativa de vetar o que quer que fosse a ideia. Apenas um “Hm” pensativo e logo pode ser ouvido por parte dele, enquanto ela explicou sobre o parque.

Quando estava na terra, o mago tinha outras preocupações e outras urgências, e a antiga rotina que tinha o privou de muitas experiências as quais pareciam bem banais e normais, o quão grande foi a surpresa de End ao ir a um shopping pela primeira vez? Ou provar cappuccino numa cafeteria? Ou ainda quando viu o celular? Algumas coisas da terra atual ainda lhe eram estranhas, mas em contrapartida ele já havia visto milhares de coisas as quais dificilmente outro humano será capaz de saber. Refletia sobre isso, sobre o mundo que ainda não conhecia, viajando em pensamentos, até que a faísca o cutucou, o guiando para o guichê. Keepler a observava fazer toda a parte financeira da coisa, sentindo uma pitadinha de “emoção” em Lilith. Embora não pudesse tê-la visto crescer, literalmente, uma das coisas que sabia sobre a sobrinha era o quanto ela era independente ou gostava de sentir assim, e ele particularmente apoiava e lhe dava o incentivo sobre isso.  

Ela nem tinha terminado a raspadinha e End já estava jogando os dois copos dele numa lixeira quando ela lhe deu o cordão com um cartão, o qual ele pendurou no pescoço e ficou ao lado dela. Por onde começariam? Era tudo muito colorido, cheio de luzes piscantes e uma série de artifícios chamativos. O homem realmente não sabia por onde começar, na verdade, deveria procurar algo que o chamasse a atenção ou que a menina indicasse?

[Keepler]: A propósito, onde está o Yue?! - Apesar de vez ou outra fazer algumas coisas com o irmão da garota, o ideal para ele era sempre estar com ambos juntos. Não só por pela aproximação que tinha com os dois, mas odiava a ideia de parecer dar mais prestígio a um que a outro.

Ignorava as pessoas que iam e vinham e quaisquer outras que estavam nos estandes das barracas, não importavam para ele, mas uma coisa o chamou a atenção, havia uma espécie de stand com jogos virtuais, havia um com sub-metralhadoras e algum tipo de jogo passando.(1). Keepler não sabia das capacidades totais da sobrinha, não era o tipo de assunto que ficavam conversando, quando se juntavam era uma espécie de “fuga” do mundo. O mago apontou para a máquina.

[Keepler]: Hey! O que é aquilo? Não temos um daquele em casa...

Foi se aproximando do aparelho enquanto olhava para a arma, olhando-a detalhe por detalhe antes de mexer. Na verdade ele nem sabia como usar aquele cartão no pescoço. Havia visto as armas de fogo quando foram criadas, viu o avançar delas pelos passar dos anos e também sabia na pele o estrago que elas fizeram nas guerras, mas nunca foi uma ferramenta que despertasse seu interesse: Não sabia atirar. Todavia, se era um dia para sair da rotina e quiçá aprender coisas novas, talvez fosse um início. E não haviam pessoas melhores (piores) para ensiná-lo sobre isso do que seus sobrinhos, no caso, a Lilith.





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Dom 28 Jun 2020 - 20:31

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Lilith aguardou pela resposta de seu tio. A Siren apenas continuava parava enquanto pensava ainda no grande brinquedo e o que poderia ser feito nele para a sua própria diversão. Sua imaginação foi interrompida por uma pergunta não muito intrigante: onde estava o seu irmão? Esse era o tipo de pergunta que fazia Lilith encarar Keepler e piscar sem muita vontade, como se uma onda de preguiça tivesse dominando a Siren. O rapaz estava no mesmo lugar de sempre: em casa e se cuidando. Ela não iria contar ao tio o que andava acontecendo. Hoje não era o dia e muito menos esse era o momento de colocar as questões em família em dia.


Era por conta disso que Lilith decidiu não responder a essa pergunta. A Ruiva seguiu o olhar do tio e percebeu que ele havia adquirido interesse em outros brinquedos. A Siren concordou com ele por um breve, mas mentalmente, queria ver se ele iria perguntar alguma coisa, e eis que isso aconteceu muito que rapidamente.


— E nem podemos ter, isso aí é específico sabe? Mas acho que se você gostar, eu posso mover uns pauzinhos e comprar de algum lugar. — Lilith disse, caminhando em direção ao brinquedo apontado e dando uma olhada. — Isso aqui é fácil de se jogar, é até bobo.


Lilith se aproximou do Stand, tinha que se comprar alguma ficha para jogar aquele brinquedo, gastar um dinheiro e com essa ideia em mente, a Siren ergueu a cabeça e procurou a sua volta, olhando a sua esquerda e vendo que um rapaz estava encarando os dois, os olhos pedindo para que a ruiva gastasse o seu suado dinheirinho em fichas para fazer o maquinário funcionar, revivendo aqueles momentos de arcade games que eram espalhados pela cidade antigamente. Lilith se aproximou do pequeno “balcão” e tirou novamente a carteira do bolso, pedindo ao menos seis fichas para cada um e voltou para perto de seu tio.


— Sabe onde tem que inserir? — A Siren apontou para entre as armas, onde havia um pequeno orifício do formado das fichas que eram moedas antiquadas com marcas em seu centro. — Cada ficha funciona por jogo, então se um de nós morrermos, temos que continuar o jogo com outra. Isso aqui é meio que uma forma de reviver o passado de forma bonitinha, eu prefiro console, mas. — A Siren tentava explicar como funcionava o maquinário enquanto liberava o jogo para eles, Lilith pegou na arma, querendo ver se ela se soltava ou ficava presa. — Não é nem um pouco diferente de usar uma arma normal, você mira, aperta o gatilho, mas... Eu acho isso muito duro, não sei se eu puxar vai dar ruim.


Enquanto comentava, a Siren futricava o aparelho querendo ver se era uma boa ideia ela ficar forçando aquilo ou não, se quebrasse era mais da sua grana indo para o ralo. Não que isso incomodasse Lilith, mas mesmo assim ela queria evitar qualquer coisa besta para o seu lado e não estragar o seu dia de diversão.



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Sáb 18 Jul 2020 - 17:42


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O fato da sobrinha não ter respondido sobre o irmão não incomodou o mago. Na verdade podia ser que ela não ouviu, distraída com algo ou não. Tanto faz, isso não traria nenhum aborrecimento, tampouco ele iria insistir sobre o assunto. Acreditava que cada um tinha as justificativas próprias para cada ação que tomavam, até nas coisas mais simples, e ele não tinha direito de se entrepor nessa autonomia, até mesmo dos sobrinhos. O objetivo era se preocuparem com o presente e o parque e nada mais.

Ela falava que o briquedo era bobo, mas visivelmente Keepler não levava jeito para segurar uma arma, usava as duas mãos enquanto olhava bem pro meio do cano de disparo tentando entender o que havia ali dentro e como aquilo interagia com a tela la do outro lado. Engenhocas! Adorava essas maluquices, mesmo sem saber sobre tudo, a curiosidade dele sempre falava mais alto e a probabilidade dele acabar quebrando algo tinha a mesma proporção. Quem nunca meteu o bedelho onde não deve? Ainda mais uma criança com histórico de hiperatividade e um currículo de peripécias invejável.

Por um instante Lilith teria a impressão de não ter um homem mais alto que ela ali ao lado, mas um garoto de olhos liláses e cabelos castanhos (IMG). Uma projeção do moleque que aquele homem ja tinha sido. Ele olhava tudo que ela fazia e explicava muito atento e recebendo as informações que ela dava de maneira inquestionável, apenas balançando a cabeça e concordando, pois já que ela entendia mais que ele não tinha como dar errado.

[Keepler]: Uhum! Ok! Ok! E como joga isso?.

O jogo parecia haver alguns modos, um de jogarem juntos em cooperativo contra máquina, um modo versus entre um contra o outro e contra a maquina, e um ultimo que era um contra o outro, Os dois primeiros era uma corrida de pontuação mesmo, enquanto que o ultimo, além da corrida por quem fazia mais pontos, a última etapa os jogadores se enfrentavam e em um melhor de 3 em quem matava o outro primeiro. Havia uma quantidade de HP e outros recursos. Na mesa do Fliperama eles tinham a opção de usar a alavanca para entrar, sair e mudar de cover, um botão para usar até 3 granadas por estágio, e uns botões de setas que quanto mais rápido as combinações que apareciam na tela eram pressionadas na ordem, mais rapido se podia recarregar as armas. Os covers tinham um limite de durabilidade e eles deveriam matar os monstros antes que ficassem totalmente expostos.

O mago não estava tão preocupado com a questão das fichas, na verdade ele não considerava o fato de que os brinquedos ali fariam de tudo para que eles gastassem mais e mais fichas para ter que comprar mais. Estava visivelmente tão bobo quanto um menino.

[Keepler]: Eu vou ver você jogando primeiro, eu te dou uma ficha minha e ai depois que eu aprender a gente joga sério, tá bem?.

A expressão dele parecia de um garoto totalmente ingênuo, mas mentalmente ele queria ver como ela jogava. Ela tinha dito que era bobo, então deveria saber jogar muito bem aquele tipo de game, então iria observar o que ela fazia e tentar reproduzir igual, quem sabe não ia pregar uma peça e fazê-la realmente competir em um determinado ponto. Esse era o jeito Keepler de ser, igual aquele desenho o tal de "Sharuto". Embora fosse um moleque esperto e inteligente, End muitas vezes gostava de jogar sujo apenas para deixar os outros loucos, claro que naquele instante a tática não podia ser considerada baixa, já que ele estava tentando aprender, mas tentar "copiar" o que os outros faziam poderia levar o sangue a cabeça de seu oponente algumas vezes. Se ele seria capaz de mimetizar a sobrinha, isso eram outros 500



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Ter 11 Ago 2020 - 23:05
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Lilith virava de um lado ao outro o brinquedo. Não parecia ter nada de errado com aquilo. Lilith iniciou um joguinho, ela iria ser um Space Marine, ou uma espécie de um e estava adentrando uma nave infestada de Aliens horrendos que queriam dominar o mundo ou coisa do tipo. Ela meio que pulou o enredo do jogo. A Siren se posicionou, ergueu a arma de plástico e movia de um lado ao outro, a mira virtual acompanhando a sua, mesmo que de uma forma mais “atrasada” se comparada com os jogos atuais. Sendo assim, Lilith deu Start, e começou a brincadeira.

A ruiva tinha uma habilidade com armas, uma facilidade para usá-las. Cada alvo ficava a sua mira, cada um deles não conseguia escapar dos olhos amarelos da menina. Lilith tinha paciência e serenidade quando o foco do assunto era ela dar uma lição ou mostrar quem mandava com um cano de ferro, ou nesse caso, um de plástico. Era uma das poucas coisas que a ruiva de pontas branquinhas em suas madeixas vermelhas sabia fazer bem.

Lilith brincava com uma mão, a arma que era grande poderia parecer difícil e complicada de se segurar, mas ela estava acostumada a carregar coisas piores em seus braços em suas aventuras em outros mundos. A mão livre brincava com as setas que ela havia decorado antes de iniciar jogo. Como ela havia decorado? A brincadeira de analisar o armamento do flíper rendeu a Lilith uma visão do que havia do seu lado, ela viu a alavanca, notou o botão e as setas, tudo o que ela fez foi memorizar as posição, da mesma forma que ela memorizava tudo de uma forma quase que fotográfica.

 Não era novidade para ninguém que a Yagami tinha eficiência com tecnologia, em suas horas vagas ela sempre dividia em fazer coisas em seu notebook cor de rosa, e por mais que ninguém soubesse o que era, nunca seria anormal afirmar que havia uma linha extensa de códigos sendo mexidos. A Siren movia os dedos com cuidado e sem fazer barulho, ela nem olhava para as teclas. Assim que mexia com uma mão nelas, lá estava a arma azul pronta para a ação.

  — É não é difícil, só decorar os botões e colocar em ação. — Disse a Siren conseguindo algo que pareceria um crítico em cima de um Alien necrosado. — Você deveria tentar é fácil. — Lilith usou a alavanca para sair, colocou uma ficha e entregou para ele a arma. — Nem é difícil. Não exige muita coisa mesmo.

  A garota ficou olhando a expressão do tio enquanto entregava para ele a arma. Notou que Keepler parecia ter regressado em algum ponto de sua vida. Uma parte de sua história perdido na história de um mundo que ela nem conhecia. A Siren suspirou lembrando-se que deveria ter paciência com o homem, assim que ele pegasse, Lilith se encostaria na máquina, olhando para a tela.

  — Tem um atraso de mais ou menos uns doze segundos no tiro, então é bom que atire assim que ver que a criatura está próxima.

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